HISTORIA DAS TEST. DE JEOVÁ III




TESTEMUNHAS DE JEOVÁ


INTRODUÇÃO 


   No meio de uma cultura cristã proveniente da Reforma Protestante e dos movimentos Pós-Reforma, nos Estados Unidos, no Século XIX, surgiu uma avalanche de inovações religiosas que deram origem aos principais grupos religiosos heterodoxos:

Unitarismo, Mormonismo, Novo Pensamento, Ciência Cristã, Escola da União do Cristianismo, Teosofia, Adventismo do sétimo Dia, Espiritismo Moderno e Testemunhas de Jeová.

   
O movimento das Testemunhas de Jeová surgiu em um contexto de grandes reavivamentos e especulações proféticas do século XIX. 

Tudo começou com William Miller, nascido em 1782, Pittsfield, estado de Massachussets, EUA, era de família batista. 

Em 1818, anunciou a volta de Cristo à Terra nos próximos 20 anos. Em 1831, Miller disse que esse evento ocorreria em 23 de março de 1843.

Tentou justificar sua profecia em Daniel 8:13,14, quando afirmava que as 2300 tardes e manhãs correspondiam a 2300 anos, marcando como ponto de partida o retorno de Esdras a Jerusalém em 457 a.C.
   
Miller conseguiu muitos adeptos. Esses seguidores venderam propriedades e foram para as colinas esperar o retorno de Cristo. 

Em Boston, muitos se vestiram de branco, subiram os montes e permaneceram em constante oração. 

Enquanto isso, muitos, em outras partes dos EUA, entregaram-se publicamente à imoralidade e à prostituição. 

Nada de suas previsões, porém, se cumpriu. Miller disse que se enganou, errando nos cálculos, marcando nova data para 22 de outubro de 1844, que também fracassou “ como 22 de outubro findou e Cristo não voltou, o desapontamento dos milleritas foi esmagador”.

Essa data é, ainda hoje, conhecida como o Dia do Grande Desapontamento. Willian Miller arrependeu-se, procurou a igreja, pediu perdão e foi servir a Deus, vindo a falecer em 1849.
   
Com isso surgiram vários grupos. Hiram Edson, Joseph Bates e James Withe com sua esposa Ellen Gould White eram os principais proeminentes dos movimentos adventistas.

Hiram Edson, de Port Gibson, disse que teve uma visão no dia seguinte ao fracasso de Miller, afirmando ter visto Jesus em pé ao lado do altar.

Assim, reinterpretou essa profecia, declarando que ele errou simplesmente o local, mas havia acertado a data. 

Joseph Bates, de New Hampshire, Washington, instituiu a observância do sábado. O casal White, em Portland, Maine, destacou-se com suas revelações e visões.
   
Os três grupos juntos, em 1860, deram origem ao que hoje se chama Igreja Adventista do Sétimo Dia. 

“Estes três grupos fundiram-se para formar a denominação Adventista do Sétimo Dia”. Esse é o exemplo mais conhecido, mas surgiram outros grupos milleristas reinterpretando sua profecia. 

Dentre eles o de Jonas Wendell,  George W. Steton e Nelson H. Barbour, os ancestrais das Testemunhas de Jeová.
   
A Sociedade Torre de Vigia é o movimento das testemunhas de Jeová e, segundo dados estatísticos da organização, publicados no relatório anual, atualmente, esta presente em 236 países, num total de 6.741.444 Testemunhas de Jeová ativas. 

O Brasil ocupa o segundo lugar, com 656.627 militantes, perdendo apenas para os Estados Unidos, com 1.059.325 fiéis, estando o México em terceiro lugar na lista, com 605.767 publicadores.
   
A Associação Torre de Vigia de Bíblias e Tratados é a instituição jurídica no Brasil, mas as Testemunhas de Jeová reportam-se a ela por meio de outra instituição, a Associação das Testemunhas de Jeová. 

É  muito comum nas suas publicações o uso do nome “Sociedade” como sinônimo de seus representantes, atualmente há nítida distinção entre a Sociedade e o Corpo Governante. 

Aqui, usam-se alternadamente termos e expressões: ”ensinos, doutrinas, declarações, etc., das Testemunhas de Jeová, do Corpo Governante, da Sociedade Torre de Vigia, da organização, dos seus teólogos, dos seus dirigentes” para identificar o movimento religioso das Testemunhas de Jeová.
   
Fundada oficialmente pelo americano Charles Taze Russell, em Pittsburgo, na Pensilvânia, em 1881, o grupo já existia desde 1872.

É um sistema religioso monolítico, com sede no Brooklyn, Nova Yorque, contrario aos católicos e protestantes. 

Defende a tese de que todos os ramos do cristianismo falsificaram o texto das Escrituras Sagradas e que seus teólogos restauraram o texto sagrado ao produzir a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, sua versão oficial. 

Seus membros ensinam que seu texto bíblico padrão é a única tradução correta e fiel às línguas originais.

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Leia a Bíblia.


PRESOS E MORDOMIAS.


Auxílio-reclusão
O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto. Não cabe concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que estiver em livramento condicional ou cumprindo pena em regime aberto. 

Para a concessão do benefício, é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos: 

- o segurado que tiver sido preso não poderá estar recebendo salário da empresa na qual trabalhava, nem estar em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço;

- a reclusão deverá ter ocorrido no prazo de manutenção da qualidade de segurado;

- o último salário-de-contribuição do segurado (vigente na data do recolhimento à prisão ou na data do afastamento do trabalho ou cessação das contribuições), tomado em seu valor mensal, deverá ser igual ou inferior aos seguintes valores, independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas, considerando-se o mês a que se refere:

PERÍODO
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO TOMADO EM SEU VALOR MENSAL
A partir de 1º/1/2012
A partir de 15/7/2011
A partir de 1º/1/2011
A partir de 1º/1/2010
A partir de 1º/1/2010
R$ 798,30 – Portaria nº 350, de 30/12/2009
De 1º/2/2009 a 31/12/2009
R$ 752,12 – Portaria nº 48, de 12/2/2009
De 1º/3/2008 a 31/1/2009
R$ 710,08 – Portaria nº 77, de 11/3/2008
De 1º/4/2007 a 29/2/2008
R$ 676,27 - Portaria nº 142, de 11/4/2007
De 1º/4/2006 a 31/3/2007
R$ 654,61 - Portaria nº 119, de 18/4/2006
De 1º/5/2005 a 31/3/2006
R$ 623,44 - Portaria nº 822, de 11/5/2005
De 1º/5/2004 a 30/4/2005
R$ 586,19 - Portaria nº 479, de 7/5/2004
De 1º/6/2003 a 31/4/2004
R$ 560,81 - Portaria nº 727, de 30/5/2003


Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do segurado com idade entre 16 e  18 anos que tenha sido internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado de Infância e da Juventude.


Após a concessão do benefício, os dependentes devem apresentar à Previdência Social, de três em três meses, atestado de que o trabalhador continua preso, emitido por autoridade competente, sob pena de suspensão do benefício. Esse documento será o atestado de recolhimento do segurado à prisão .

O auxílio reclusão deixará de ser pago, dentre outros motivos:


- com a morte do segurado e, nesse caso, o auxílio-reclusão será convertido em pensão por morte;
- em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou cumprimento da pena em regime aberto;
- se o segurado passar a receber aposentadoria ou auxílio-doença (os dependentes e o segurado poderão optar pelo benefício mais vantajoso, mediante declaração escrita de ambas as partes);
- ao dependente que perder a qualidade (ex: filho ou irmão que se emancipar ou completar 21 anos de idade, salvo se inválido; cessação da invalidez, no caso de dependente inválido, etc);
- com o fim da invalidez ou morte do dependente.

Caso o segurado recluso exerça atividade remunerada como contribuinte individual ou facultativo, tal fato não impedirá o recebimento de auxílio-reclusão por seus dependentes.

·         Como requerer o auxílio-reclusão 
O benefício pode ser solicitado por meio de agendamento prévio, pelo portal da Previdência Social na Internet, pelo telefone 135 ou nas Agências da Previdência Social, mediante o cumprimento das exigências legais.


Importante: Se foi exercida atividade em mais de uma categoria, consulte a relação de documentos de cada categoria exercida, prepare a documentação, verifique as exigências cumulativas e solicite seu benefício.


o      Dependentes
>  Pais
·         
       Valor do benefício

O valor do auxílio-reclusão corresponderá ao equivalente a 100% do salário-de-benefício.

Na situação acima, o salário-de-benefício corresponderá à média dos 80% maiores salários-de-contribuição do período contributivo, a contar de julho de 1994.

Para o segurado especial (trabalhador rural), o valor do auxílio-reclusão será de um salário-mínimo, se o mesmo não contribuiu facultativamente.


·  Dúvidas frequentes sobre:
o    Dependentes
o    Carência
o               Saiba mais
·     Legislação específica
o    Lei nº 8.213, de 24/07/1991  e alterações posteriores;
o    Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 e alterações posteriores;
Serviço nas agências da Previdência Social:
Como brasileiro não concordo que o prêso receba nada, pelo contrário, no meu entender todo prêso deveria trabalhar na cadeia para sustentar sua família. 

Creio que isto colaboraria para que quando saísse tivesse uma profissão para trabalhar e sustentar sua família. 

Mas o que vemos é o governo através de impostos sustentando a malandragem, pois alí só aprendem isto. 

E quando saem, digo, aqueles que ali adentraram por crimes de latrocínio, estes voltam a praticá-los, e a sociedade termina sendo a primeira prejudicada, e isto em tudo, pois os políticos que colocamos em Brasília, quando lá chegam esquecem dos problemas da sociedade e pensam apenas neles e em suas famílias.

E se não bastasse quem banca isto é o povo contribuindo para o INSS, e ainda dizem que ele está falido, devendo milhões, mas desse jeito não há trabalhador que aguente contribuir para sustentar o interesse governamental.
Este ano teremos eleições, cuidado para não votar em candidatos que pensam apenas no bolso deles e de suas famílias.

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Hilario Filho: Autor de A FÉ Salvando Uns e Enriquecendo Outros.
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CRISTIANISMO PURO E SIMPLES


CUIDADO COM AS FALSAS DOUTRINAS CRISTÃS!
Em 1 Tessalonicenses 5:21 está escrito: “Examinem tudo, fiquem com o que é bom” (Bíblia NTLH). 

Vamos EXAMINAR BIBLICAMENTE, as crenças das Testemunhas de Jeová a respeito do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

• As Testemunhas de Jeová não crêem na Trindade.

• Eles dizem que Jesus não é Deus Todo Poderoso. Tratam Jesus como um deusinho, e não como Deus verdadeiro.

• Chegam a afirmar que Jesus é o arcanjo Miguel.

O que a Bíblia diz sobre tudo isto.?
Em Gênesis 1:1 está escrito: “No princípio criou Deus os céus e a terra”.

No original, em hebraico, este versículo fica assim: “Bereshit bará Elohim et hashamaim veet haarets”. O primeiro nome de Deus na Bíblia é Elohim. Elohim significa, deuses (está no plural). No entanto, quando se refere ao verdadeiro Deus, este nome passa ter a conotação de Deus dos deuses, Criador de todas as coisas. 

Só para informação, o sufixo “im”, em hebraico, forma o plural masculino. Pelo fato de “Elohim” ter este sufixo, indica que ele está no plural. 

É por isso que eu disse que o nome “Elohim”, significa deuses. Mas não se esqueçam: quando se refere ao verdadeiro Deus, este nome passa a significar “Deus dos deuses”. O nosso Deus é Rei dos reis, Senhor dos Senhores e Deus dos (supostos) deuses. 

O fato do primeiro nome de Deus estar no plural demonstra, claramente, que existe a Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. 

Realmente existe o Pai, o Filho e o Espírito Santo e Jesus é a segunda Pessoa da Trindade. O Deus Triúno apresentou-se a nós primeiro na pessoa do Pai, e na plenitude dos tempos, na pessoa do Filho, e hoje se apresenta na pessoa do Espírito Santo. 

Mas, independente de como Ele se apresentou, sabemos que é um Deus que se revelou a nós em três pessoas, e isto o fêz de acordo com a época e a necessidade. 

Sei que é difícil de entendermos, e até para explicarmos, mas costumo fazer uma comparação simples para que as pessoas possam compreender, pense em uma empresa, ela tem um diretor presidente, outros diretores que não são presidentes, e abaixo na hierarquia encontramos gerentes, supervisores, e outros trabalhadores, mas quando falamos de empresa, ela é uma unidade, e isto independente das pessoas que a formam.

Jesus não é apenas um deus; Ele é Deus eterno. Os versículos citados abaixo provam que Jesus é Deus.

Em 1 João 5:20 está escrito: “Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro DEUS e a vida eterna”.

Em Hebreus 1:8 está escrito: “Mas do Filho diz: O teu trono, ó DEUS, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de equidade é o cetro do teu reino”. Observem que o próprio Deus (Pai) trata o Filho (Jesus) como Deus.

Em Hebreus 1:9 está escrito: “Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso DEUS, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros”.

Em João 1:1 está escrito: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era DEUS. Jesus é o verbo.

Em João 1:18 está escrito: “Ninguém jamais viu a Deus. O DEUS unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer”.

Em João 10:30 está escrito: “Eu e o Pai somos um”. Observem que Jesus é Deus, assim como o Pai também é Deus (Lembrem-se da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo).

Em Romanos 9:5 está escrito: “De quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, DEUS bendito eternamente. Amém”.

Em Tito 2:13 está escrito: “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande DEUS e Salvador Cristo Jesus”.

Jesus não é o arcanjo Miguel; Jesus é Deus e como Deus, Ele (Jesus) criou todas as coisas, (Colossenses, cap. 1:16 nos diz:"...porque nele foram criadas todas as coisas...), inclusive, o arcanjo Miguel.

Em Colossenses 1:16 está escrito: “Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele”. Observem que Jesus é citado no versículo como sendo o criador de todas as coisas. Sendo Ele (Jesus) o criador, então Ele não pode ser uma criatura como o arcanjo Miguel. Ele (Jesus) é Deus e Ele criou, tudo, inclusive o arcanjo Miguel.

Em Hebreus 1:4 está escrito o seguinte a respeito de Jesus: “Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles”. Jesus, como criador, está acima dos anjos.
Afirmar que Jesus é o arcanjo Miguel, é no mínimo, um absurdo teológico.

Como pudemos ver acima:

A Bíblia não diz que Jesus é um deus apenas. Jesus é Deus Todo-Poderoso, isto sim. Jesus também faz parte da Trindade, pois, Ela existe.

A Bíblia não diz que Jesus é o arcanjo Miguel; pelo contrário: Jesus criou todas as coisas, e criou, inclusive, o arcanjo Miguel e os demais anjos.

As crenças das Testemunhas de Jeová a respeito de Jesus estão bastante equivocadas, e tais crenças não estão de acordo com as Escrituras Sagradas. 

Para terminar, eu gostaria de dizer o seguinte: a Bíblia das Testemunhas de Jeová não merece credibilidade alguma, pois, a Tradução do Novo Mundo (a Bíblia das Testemunhas de Jeová) sofreu uma série de modificações, com o único propósito de sustentar as suas falsas doutrinas. 

Em outras palavras, a Tradução do Novo Mundo NÃO É a verdadeira Palavra de Deus. É apenas uma tradução para tentar provar o que pregam, pois alegam que são o verdadeiro povo de Deus, Jeová.

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Pr. Hilario Filho





EX TJ CONTA SEU TESTEMUNHO



TESTEMUNHO

Ex-testemunha de jeová diz o que passou nesta religião.
Aqui ele conta a experiência pessoal.

Desiludido, em meio a devaneios e com o coração em pedaços por não ter sido correspondido com uma pessoa a quem eu tanto amava...

Assim era minha situação quando fui “interceptado” por duas pessoas na porta de minha casa que começaram a me falar de um futuro promissor para todas as pessoas puras e sinceras de coração. Eu estava inconformado com minha situação sentimental naquela época , e por isso aceitei um “estudo” com aquelas pessoas que se identificavam como 

“Testemunhas de Jeová”.
O inicio foi um tanto duro, pois meus pais eram católicos e não aceitavam a idéia de que eu mudasse de religião.
Meu pai fez uma tentativa inicial de me desestimular a continuar aquele estudo, me mostrando um artigo que falava sobre “Russel” em uma revista mensal que ele assinava, denominada “Catolicismo”.

As graves acusações feitas naquele artigo, não surgiram muito efeito sobre mim. Por quê?
Porque eu me recusava a acreditar que aquelas pessoas amigáveis, com um sorriso constante pudessem ser representantes de uma religião enganadora... ainda mais porque estavam constantemente a me conformar com palavras confortáveis acerca dos meus problemas sentimentais.

Comecei então a freqüentar o “Salão do Reino”.
Nas primeiras vezes que fui, foi demais!!! Todas as pessoas vinham ao meu encontro para me cumprimentarem e se apresentarem-se . Quão satisfeito fiquei! Cheguei a conclusão que ali as pessoas eram amorosas e atenciosas umas com as outras...finalmente havia encontrado minha verdadeira família, pensei...

Os estudos comigo continuavam. Percebia um ligeiro excesso de atenção por parte dos meus instrutores, pois eram pontuais, e não faltavam a um estudo sequer.
Estranhei aquela atitude, pois jamais havia encontrado pessoas tão tendenciosas em relação a minha pessoa daquela forma. Há se eu soubesse desde aquela época que a causa daquela atenção era um tal de “relatório de serviço de campo”...

O fato é que eu me senti amado por aquelas pessoas.
Meus pais e amigos, do mundo, já não me criticavam mais frente a frente, mas somente por terceiros. Comecei a me sentir afastado tanto de meus amigos como de meus familiares, mas ao mesmo tempo tentava explicar a eles o quão amorosas eram as Testemunhas de Jeová, e cheguei até a pensar que poderia, um dia, levá-los para lá também.

O tempo foi passando, e sem que eu percebesse, fui envolvendo-me mais e mais com as Testemunhas de Jeová no que se refere ao companheirismo.
Certa vez uma pessoa se aproximou-se e me mostrou o que estava escrito em João 1:1.
Foi a primeira vez que tomei um “pequeno susto” sobre a doutrina em que eu estava.

Corri com aquela passagem ao meu instrutor (achando que ele não soubesse).

A explicação que me foi dada, foi que as bíblias do mundo inteiro continham erros, a não ser a de fabricação própria deles.
Maravilha, pensei! As TJ são realmente pessoas instruídas e cultas...conhecem até termos em grego e hebraico !!! Então reforcei mais ainda minha fé naquela organização.

O tempo foi passando até que depois de um ano de estudo, foi me revelado a existência e o real significado do “relatório de serviço de campo”, que é o sair batendo de porta em porta oferecendo aquelas revistas que todos aqui já conhecem ... é claro que eu não iria ficar a eternidade sem saber!..

Isso ocorreu em um dia quando eu estava a estudar com meu “amoroso e atencioso” instrutor .

Ali, em meio ao estudo, chegou uma outra TJ (que já tinha se tornado um grande amigo meu) em minha casa e fez uma piadinha com meu instrutor. Ele disse : “XXXXX, já chega de fazer horas em cima dele!!! vamos jogar uma bolinha agora!!!”

“Fazer o que???” ,indaguei.
“Ué, até hoje seu instrutor não lhe disse o que é o relatório de serviço de campo? Ainda mais agora em que você está prestes à se tornar um publicador não batizado?” ,respondeu meu amigo.

Então fiquei ali conversando de 10 ou 15 minutos. Soube então qual era o real significado dos “relatórios “. Fiquei com uma “jaca entalada na garganta” ao saber então que desde o início meu instrutor não me amava e se interessava por mim “exatamente da maneira” que eu pensava, mas sim, que havia um outro pequeno interesse por trás de todas aquelas visitas....

Senti muito mal, mas já havia, com o tempo, aprendido a gostar daquelas pessoas e fiquei sem jeito de sequer dar uma “ralada” em meu instrutor por não ter me dito desde o inicio que ele dava “satisfação” aos outros, (superiores), das horas que estudava comigo. Pela primeira vez havia descoberto algo de “estranho” na organização, pensei.

Meio já envolvido com aquela turma, me tornei “publicador não batizado”, onde ao mesmo tempo conheci uma pessoa que viria a ser minha noiva no futuro.
Passei seis meses “anestesiado” com a organização e o serviço de campo. Eu sentia satisfação em bater de porta em porta e “vencer objeções” com os mais incautos. 
Eu achava que Jeová se orgulhava da minha pessoa como defensor de sua palavra; a verdade.

Meus discursos eram excepcionais. Meus irmãos diziam que logo haveria mais um ancião naquela congregação.

Até que um determinado dia, depois de meu batismo, no serviço de campo, comecei a argumentar com um morador sobre a questão do sangue. O homem, nada simplório, não se entregou aos meus argumentos (será que eram meus mesmo?) acerca do sangue. Ao contrário disso, ele sem bíblia sem nada , simplesmente com palavras mansas, começou a questionar a posição das TJ em relação ao sangue e o que Deus pensava de tal assunto.

Pela primeira vez comecei a desconfiar que poderia haver algo questionável na organização.
Comecei a analisar tal doutrina mais a fundo, e cheguei a conclusão de que realmente poderia ter algum furo, visto que havia a mão de homens no meio. Cheguei então à conclusão de que a doutrina da abstinência do sangue, segundo as TJ estava equivocada. Eu nem pensava em discutir isso com minha noiva pois a mesma, bem como sua família eram extremamente “teocráticos”. Qualquer assunto fora dos padrões da organização eram considerados heresias.

Mas, mesmo assim, não deixei passar a questão do sangue em branco. Continuava estudando.

Eu nem sonhava que existiam “apóstatas da verdade” e portanto eu não tinha referências a não ser a própria bíblia.

Então, na minha condição de “apóstata amador” (TJ), escrevi uma carta anônima aos lideres sobre o sangue. Tratava-se de um diálogo fictício entre um servo ministerial e um ancião.

A esta altura eu já havia notado que meus irmãos não eram tão “cultos” como eu pensava no início, mas sim que seus argumentos eram repetitivos e mecânicos, baseados nos livros tais como o “raciocínios”.


Eu achava que Jeová havia me escolhido para produzir uma reforma na organização...achava que estava sozinho no mundo. Pensava que os membros do CG não haviam considerado a minha linha de raciocínio a respeito do sangue , e que portanto poderiam cair em si , e anular esse dogma anti bíblico. Cheguei até mesmo a pensar que eu iria fazer parte dos 144.000 por ter sido um “canal especial” usado por Jeová para corrigir alguns erros de sua organização !!!
Mandei várias vezes essa mesma carta. E...nada!!!!

Ao contrário disso vinham orientações aos irmãos que eram passadas aos anciãos em discurso no sentido de tomar cuidado com os apóstatas, pois o cerco estava se apertando!

Eu fiquei muito triste e desanimei, pois me sentia “um” contra “milhões”.

Depois de ter já marcado a data de meu casamento, continuei em meus estudos usando apenas a bíblia , pois como disse, não tinha nenhum outro referencial a não ser ela.
Então, descobri outra coisa estranha... tratava-se do retorno de Cristo em 1914, segundo as TJ.

Lendo o capitulo 24 de Mateus notei que Cristo anunciou que haveriam guerras, fome, pestilências, falsos Cristos, falsos profetas, terremotos, e depois; somente então é que veríamos Cristo descendo nas nuvens com poder e grande glória. 

As TJ pregam tal coisa de forma invertida, ou seja, Cristo voltou em 1914 e depois tais coisas como terremotos e aparecimentos de falsos Cristos começaram a acontecer.

E agora? Pensei.

Pela primeira vez em minha vida estava me sentido sozinho, apesar de tantos irmãos à minha volta. 

No que diz respeito ao serviço de campo, comecei a notar alguns comentários estranhos por parte de meus irmãos.

Já não eram mais “ Vamos pregar e alertar as pessoas do final dos tempos”, mas sim “minhas horas estão fracas esse mês, preciso te acompanhar em seus estudos”, ou ainda 

“Vamos trabalhar mais 15 minutos, pois assim completaremos duas horas de registro hoje.
””
Comecei a me sentir mal com essas coisas.

Quando saia ao campo, sabia que seria obrigado a defender as doutrinas relativas a 1914 ou a questão do sangue, mesmo sentindo no meu interior que estavam erradas. Ou seja, eu seria obrigado a enganar as pessoas.


Até que um dia comecei a acessar a Internet... ai descobri que não estava mais sozinho e que existiam muitas pessoas que pensavam como eu.

Posso dizer que “a gota d”agua” foi quando li um artigo na net dizendo que os lideres das TJ não tinham Jesus Cristo como mediador legal entre Deus e os homens. 

Ali ele citou algumas “Sentinelas” como referencias. Referências essas que foram prontamente investigadas e confirmadas por min em pesquisas.

Lembro-me até hoje daquele dia. Meu estômago começou a embrulhar e eu nem mesmo consegui jantar... sentia uma indescritível vergonha de mim mesmo, por ter sido enganado tanto tempo.

Meu instrutor, que era o ancião residente da congregação , também era o pedreiro que estava construindo a minha casa; o meu futuro lar como homem casado.

No outro dia (Sábado) fui bem cedo na obra e o chamei para dialogarmos.

Ali, expus tudo o que havia descoberto na Net, bem como minhas idéias sobre a organização.


É claro que eu já esperava que ele não conseguiria refutar aquelas matérias... uma porque eram verdades, e outra porque não lhe foi ensinado pela organização a se defender de tais matérias.

Depois de um extenso diálogo, meu instrutor deu um profundo suspiro e me disse:

“José, , mesmo que me mostrassem que 80% dos ensinamentos da organização são falsos e apenas 20% são verdadeiros, eu ainda assim continuaria na organização”.

O diálogo parou ali e fingi concordar com ele.
Uma vez que eu já havia mostrado que tinha entrado em contato com os apóstatas não seria boa idéia uma discussão. 

Ao invés disso , disfarcei; disse a ele que iria queimar todo aquele material “apóstata” e que nunca mais tocaria no assunto.

Mas eu já estava em um grande conflito espiritual. Não sabia com quem conversar, e então decidi trocar umas idéias com outro TJ; amigo mais intimo.

Esse amigo me surpreendeu pois ele concordou 
em grande parte comigo sobre os erros da organização. 

Em meio ao nosso diálogo eu perguntei o que ele achava de pregar aqueles ensinamentos às pessoas de porta em porta mesmo sabendo que estavam errados.

Sua resposta: “José, eu transmito às pessoas aquilo que os lideres me pedem para transmitir.... agora, caberá a cada morador interpretar se aqueles ensinamentos são corretos ou não”.

“Sem comentários”, pensei comigo.

Nesse momento parei de dialogar com ele e voltei para minha casa.

Eu já havia decidido em meu coração que não ficaria mais naquela organização falsa e opressiva.

Mas havia pelo menos uma pessoa que eu queria tirar de lá. MINHA NOIVA.


Uma porque eu a amava muito e outra porque nosso casamento já estava praticamente todo organizado. Convites prontos, festa paga, enxoval pronto, vestido e terno alugados, aluguel do clube pago, etc e tal...

No outro dia fui até a casa dela e comecei uma conversa bem sutil em termos apóstatas.

Esse diálogo “sutil”, durou mais ou menos uma semana. A reação negativa que ela teve foi cerca de dez vezes maior do que eu esperava.


Resultado: Nós terminamos e eu me dissociei através de uma carta entregue por minha mãe ao meu instrutor e “mestre de obras” de minha casa.

Joguei tudo pelo ares pois em minha mente somente vinha duas palavras: Verdade e liberdade.
Depois de dissociado, realmente foi difícil superar tal trauma!

O principal sentimento ruim era a perca de minha noiva, mas havia também os meus irmãos de fé.

Eu saia às ruas temendo encontrar a todo momento meus ex-irmãos (amigos) e os verem virando seu rosto para min. 

Parece que ficar em casa era a melhor coisa a ser feita, pois tinha medo de encarar a realidade.



REALIDADE? Qual era ela? Era o fato de eu ter 

saído de uma doutrina enganosa. E foi baseado 

nesse firme pensamento que consegui superar 

essa difícil fase da minha vida.



Sinto ainda alguns “efeitos colaterais” , mas já 

estão em menor intensidade. O tempo, bem 

como o raciocínio lógico são os melhores 

remédios que existem para esses casos.


Esse testemunho pode ser encontrado na 

íntegra no site abaixo:

http://www.geocities.com/realidadebr/depoimentos/minha experiencia.htm



O site acima não está abrindo, mas clique 

>>>AQUI<<<, ou >>>AQUI<<< e veja que já 

esteve lá.



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