Recebi esta informação via internet, e após lê-lo achei interessante postar neste blog com a intenção de esclarecer o eleitor sobre a formula usada pela Justiça Eleitoral, e usada na contagem dos votos para que um candidato seja eleito.
Muitos
partidos pescam pessoas que possuem alguma popularidade e os indicam como
candidato pagando toda a campanha dele, pois o pequeno número de votos não o
elege, mas serve na contagem do cociente eleitoral, e assim colabora para que
pessoas como Jean Willys, e outros que apesar de não receberem muitos votos,
pois receberam menos votos que outros de partidos diferentes, são eleitos
devido ao cociente que é dividido entre estados e partidos políticos, no
entanto, entram aqueles que recebem mais votos nas vagas existentes em cada
partido.
Outro
fator é o número de votos brancos e nulos, pois quanto maior o número, maior a
chance de eleger partidos como PT, PSOL, e outros que são coligados.
Leia o texto abaixo e tire suas dúvidas.
Saiba
como seu voto é calculado e quem você pode ajudar a eleger indiretamente nestas
eleições
Agência Brasil
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Deputados são
escolhidos a partir de cálculo da Justiça Eleitoral
No Brasil, a escolha dos representantes para o poder Executivo, cargos
como os de presidente da República e governador, é feita pelo sistema
majoritário, baseado em uma conta simples: quem tiver mais votos ganha. Nas
eleições para deputado federal, estadual e distrital, no entanto, o sistema é o
proporcional, uma forma de escolha que possibilita a eleição de um candidato
com poucos votos, enquanto um nome bem votado pode ficar fora do
parlamento. Abaixo, entenda como funcionam as eleições proporcionais e
saiba onde pode parar o seu voto:
Em quem o eleitor vota?
Cada eleitor vota em um candidato a deputado federal e outro a deputado
estadual (ou distrital, se morar no Distrito Federal). Os deputados
eleitos não são necessariamente os que têm mais votos, já que a definição passa
pelo cálculo de dois números: o quociente partidário e o eleitoral.
Como se calcula quem ganha as eleições?
Primeiro, o total de votos válidos dos eleitores é dividido pelo número
de vagas. Este é o chamado quociente eleitoral – ou seja, quanto cada partido
ou coligação precisaria de votos para eleger um deputado. Por exemplo: em um
estado com dois milhões de votos válidos e vinte vagas para a Assembleia
Legislativa, o quociente eleitoral será de 100 mil.
Depois, os votos de cada partido ou coligação são divididos pelo
quociente eleitoral. Se, no mesmo estado hipotético acima, um partido tiver 400
mil votos, ele irá eleger quatro deputados. Por fim, os quatro deputados mais
bem votados do partido ou coligação serão eleitos.
Este sistema causa distorções?
Sim, pois candidatos com muitos votos podem não ser eleitos. Outros, com
poucos votos, podem ganhar uma vaga.
Na última eleição, a hoje presidenciável Luciana Genro (PSOL)
recebeu 129,5 mil votos para deputado federal pelo Rio Grande do Sul,
sendo a oitava mais votada no estado. Genro não conseguiu um lugar entre
os 31 deputados do estado, no entanto, e se tornou a candidata mais bem votada
do País a não obter uma vaga. Isso ocorreu porque o PSOL não conseguiu atingir
o quociente eleitoral do estado, e ficou sem vagas.
Também em 2010, Jean Wyllys (colunista de CartaCapital) foi
beneficiado pelo mesmo sistema que prejudicou sua colega de partido. Com 13 mil
votos, Wyllys se tornou o deputado federal eleito com a menor proporção de
votos do País. O psolista ganhou uma vaga na Câmara graças à votação do seu
colega Chico Alencar (PSOL-RJ), que teve 240 mil apoiadores. Com os votos de
Alencar, Wyllys e outros, o PSOL-RJ teve direito a duas vagas na Câmara. Como
Wyllys foi o segundo mais votado do partido, teve direito a essa vaga.
O que é um puxador de votos?
É um deputado que ajuda a eleger outros do seu partido com uma grande
votação. Tiririca (PR-SP), por exemplo, recebeu 1,3 milhão de votos na última
eleição, um valor bem acima do necessário para ser eleito. Com isso, conseguiu
levar à Câmara mais três candidatos de sua coligação.
O efeito dos puxadores, porém, costuma ser hipervalorizado. Levantamento
do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) mostra que
apenas 35 dos 513 deputados federais foram eleitos somente com seus próprios
votos. Isso significa que conta mais o conjunto de votos nos candidatos do
partido do que o efeito de grandes puxadores de votos.
O que é o voto em
legenda?
É o voto dado a um partido, e não a um candidato. O eleitor pode
escolher votar numa legenda e, desta forma, ajudá-la sem escolher um candidato
em específico. Este voto conta para o partido, ou coligação, chegar ao
quociente eleitoral.
O que é um suplente?
Se um deputado sai do seu cargo, o primeiro candidato mais votado da
coligação assume a vaga. Geralmente a saída do cargo ocorre quando um
parlamentar assume ministérios, secretarias ou o Executivo. Apenas em 2013,
devido à posse de prefeitos e secretários, 17 deputados suplentes assumiram os
mandatos na Câmara no início do ano.
É possível saber quem
meu voto está ajudando?
Sim. Deve-se levar em conta os candidatos do partido ou da coligação em
que se está votando. Em 2014, por exemplo, o eleitor de São Paulo que votar em
um candidato do PT pode ajudar a eleger nomes do PCdoB, porque os dois partidos
fizeram uma coligação no estado. Da mesma forma, o eleitor paulista que votar
em um candidato do PSDB pode ajudar a eleger nomes do DEM e do PPS, coligados
com os tucanos.
Em Minas Gerais, a situação é diferente. O eleitor que votar em um
candidato a deputado federal do PT estará ajudando a eleger nomes de toda a
coligação: PMDB, PCdoB, PROS e PRB. O eleitor de Minas que apostar em um
deputado federal tucano, por sua vez, pode ajudar a eleger candidatos de outros
13 partidos, todos da coligação encabeçada pelos tucanos: PP, DEM, PSD,
PTB, PPS, PV, PDT, PR, PMN, PSC, PSL, PTC e SD.
Todas as coligações proporcionais por estado podem ser verificadas no
site do Tribunal Superior Eleitoral.
Quantos votos um partido precisa para eleger um deputado?
Depende. Este número varia conforme o número de eleitores do estado, o
número de vagas, abstenção dos eleitores e votos que foram
anulados. Segundo dados do TSE, nas últimas eleições o maior quociente
eleitoral foi em São Paulo. Para eleger um deputado federal, o partido ou
coligação teve de alcançar 314.909 votos. Para conseguir um deputado estadual,
precisou de 230.585 votos.
Os menores quocientes em 2010 foram os de Roraima, onde os partidos
tiveram de somar 27.837 votos para eleger um deputado federal e 9.370 para
eleger um estadual.
Um senador é eleito da mesma forma?
Não. Um senador é eleito por voto direto. Caso ele saia do cargo, quem
assume é um suplente que foi eleito junto com ele. Os suplentes de cada
candidato também podem ser checados no site do Tribunal Superior Eleitoral.
Quais as alternativas para isso?
O sistema proporcional vigente hoje é alvo de diversas críticas, mas há
grande variedade de propostas de reformas eleitorais e políticas para mudar
este quadro.
A CNBB, a OAB e outras entidades propõe que o eleitor vote primeiro em
um partido e, posteriormente, escolha um candidato daquela legenda. As diversas
propostas de reforma política apresentadas pelo PT na última década também
pedem a chamada votação em lista.
O PSDB, por sua vez, defende uma mudança na divisão geográfica dos
eleitores para o chamado ‘voto distrital’. Na proposta tucana, os estados
seriam divididos em diversas partes, e cada ‘distrito’ escolheria somente um
candidato. Parte do partido defende o sistema misto, onde alguns dos candidatos
seriam escolhidos por distritos e outros continuariam no modelo atual.
Fonte: CARTA CAPITAL
Autor: Piero
Locatelli — publicado 24/09/2014
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VEJA OS VÍDEOS LISTADOS ABAIXO E TIRE SUAS CONCLUSÕES,
Depois pense se é este o BRASIL que você pretende deixar para seus filhos e netos.
Sobre o programa de governo do PT - https://youtu.be/zJNTdpxmppQ
Lula sendo entrevistado nos anos 90 - https://youtu.be/I1RWNfgyQBE
Dra. Damares fala de Ideologia de gênero - https://youtu.be/KoRT5cU57cQ
Meu candidato -
https://youtu.be/0sv5oFu-1z0
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VEJA: UMA PALAVRA DE ORIENTAÇÃO
VEJA: Dra. Damares fala sobre erotização nas escolas públicas
OBRIGADO!
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