A HERMENÊUTICA NOS DIAS ATUAIS


A HERMENÊUTICA NO PERÍODO PÓS-MODERNO:


Este período deu-se entre as décadas de 1970 e 1980, e chegou substituindo o período moderno, bem como substituindo o processo hermenêutico da época.

Vejamos algumas características dele:

a) O pensamento pós-moderno rejeita o conceito de que existam verdades absolutas e fixas. 

Toda a verdade tornou-se relativa, incluindo a religiosa. Conceitos como Deus são relativos. Cada um tem a sua própria verdade, pois não existe mais verdade, e sim verdades que se complementam. 

Para estes, a mensagem cristã é ofensiva devido apresentar Jesus como o único caminho para o céu, única verdade.

b) Os pós-modernos concluiram que não é possível fazer uma pesquisa ou análise totalmente neutra e isenta de pressupostos e preconceitos. 

Cada um analisa as coisas de acôrdo com seus próprios conceitos e pensamentos, o que influencia em  seu trabalho.

c) Todos devem respeitar as opiniões e as convicções do outro. 

E, a razão para isto é porque a opinião de um é tão verdadeira quanto a do outro. Já não é mais possível dizer que sua religião é certa, e a do outro errada, e, é inaceitável ou politicamente incorreto criticar a conduta moral do outro, ex.: dizer que o homossexualismo é errado. 

Tudo isto impactou a interpretação cristã das Escituras Sagradas. A mudança afetou profundamente a hermenêutica da academia cristã, dos seminários, e Institutos Bíblicos.

Vejamos alguns efeitos causados na hermenêutica bíblica pós-moderna:


a) A hermenêutica pós-moderna preocupa-se apenas em entender o texto à luz de si próprio, e da interação com o leitor. 

Ela não se preocupa mais em saber quem foi o autor, quando e por que escreveu, e qual foi o processo histórico da formação do texto, etc..

b) Este período praticamente encerrou o processo de estudo na busca do sentido único do texto bíblico. Cada leitura de um texto permite novas e diferentes interpretações.

c) A hermenêutica transfigurou-se em epistemologia, pois preocupa-se apenas com a natureza do entendimento.

d) A abordagem pós-moderna considera impossível alcançar o sentido original do texto bíblico. A verdade divina revelada na Escritura torna-se apenas um ideal a ser perseguido.

e) A hermenêutica pós-moderna fez uso da ciência e da filosofia da época, pois apesar de diferentes, a interpretação feita por ela converge em um ponto comum, ou seja, a relativização do sentido do texto, pois existem vários sentidos para cada texto bíblico.

f) Podemos dizer que num sentido muito concreto, a pós-modernidade retornou à hermenêutica da alegorese Alexandrina, pois interpretam o texto indo além do sentido literal. 

Pois, tanto um como o outro aceitam que o texto possui múltiplos sentidos.

g) O foco está no leitor e não no texto bíblico. O sentido  encontra-se  na interação do leitor com o texto.

Os teólogos e pastores do período anterior a este seguiram o Iluminismo e o Racionalismo, tornaram-se deístas, mas respeitaram a autoria e a época dos textos de tal forma que criaram o método histórico-crítico para buscarem o sentido único do texto bíblico. 

Hoje, está ocorrendo o contrário, pois não há mais a preocupação com a verdade, com a autoria do texto, bem como seus autores, pois tudo é relativo.

Dou graças a Deus que ainda há seminários que enfatizam a busca da verdade única do texto bíblico. 

Pois isto nos faz caminhar anunciando o Evangelho de Cristo como verdadeiro e com poder salvador.   

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PRESIDIÁRIOS GANHANDO MAIS QUE O CIDADÃO TRABALHADOR.


PORTARIA DO INSS!

BENEFICIANDO BANDIDOS, ASSASSINOS E OUTROS!!!!

!NÃO DEIXE DE COMPARTILHAR, QUANTO MAIS MELHOR!!!!!
   
 DIVULGUE AO MÁXIMO 
  Incrível !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
As Centrais Sindicais chiaram com o "aumento" do salário mínimo p/ R$ 622,00, porém não estão discordando do aumento do "´salário presidiário"  para R$ 810,00 ! Será que os sindicalistas e os governantes do Brasil acreditam que um criminoso merece uma remuneração superior a de um trabalhador????
A REFERIDA PORTARIA JÁ FOI REVOGADA PELA DE Nº 333, DE 1º/06/2010 NA QUAL O VALOR DO SALARIO FAMILIA PRESIDIARIO PASSOU A SER DE R$810,18! ! ! E TEM MAIS. . . NO CASO DE MORTE DO "POBRE PRESIDIÁRIO", A REFERIDA QUANTIA DO AUXÍLIO- RECLUSÃO PASSA A SER"PENSÃO POR MORTE". O GRANDE LANCE É ROUBAR OU MATAR PARA SER PRESO E ASSIM SUSTENTARCONDIGNAMENTE A SUA PROLE. ISTO É INADMISSÍVEL ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !  
INCENTIVO À CRIMINALIDADE ! ! 
  Você sabe o que é o AUXÍLIO RECLUSÃO? 
Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, a
partir de 1/1/2010 é de R$798,30 por filho para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso. Mais que um salário mínimo que muita gente por aí rala pra conseguir e manter uma família inteira.
Ou seja, (falando agora no popular pra ser entendido)

Bandido com 5 filhos, além de comandar o crime de dentro das prisões, comer e beber nas costas de quem trabalha e/ou paga impostos, ainda tem direito a receber auxílio reclusão de R$3.991,50 da Previdência Social.
Qual pai de família com 5 filhos recebe um salário suado igual ou mesmo um aposentado que trabalhou e contribuiu a vida inteira e ainda tem que se submeter ao fator previdenciário?
Mesmo que seja um auxílio temporário, prisão não é colônia de férias.
   Isto é um incentivo a criminalidade. Que politicos e que governo é esse?????
Não acredita?
Confira no site da Previdência Social.
Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS


Reajustado em Janeiro de 2013 para R$ 971,78 no seu valor mínimo, podendo chegar ao teto pago pelo INSS, conforme portaria nº 15 do Ministério da Previdência Social, e publicado no diário oficial da União em 11/01/2013.
Hoje está defasado, mas veja no site do INSS, http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-servicos/auxilio-reclusao/ qual valor estão recebendo por filho.

Pergunto-lhes:

1. Vale a pena estudar e ter uma profissão?
2. Trabalhar 30 dias para receber salário mínimo de R$622,00, fazer malabarismo com orçamento pra manter a família?

3. Viver endividado com prestações da TV, do celular ou do carro que você não pode ostentar pra não ser assaltado?

4. Viver recluso atrás das grades de sua casa?
5. Por acaso os filhos do sujeito que foi morto pelo coitadinho que está preso, recebe uma bolsa de R$798,30 para seu sustento?
6. Já viu algum defensor dos direitos humanos defendendo esta bolsa para os filhos das vítimas?
 

Se você é capaz de tremer de indignação  a cada vez que se 

comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros”

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HERMENÊUTICA MODERNA

Com o advento do Iluminismo e a chegada do Racionalismo surge o Deísmo, que cria na existência de Deus, mas não cria na intervenção divina com milagres, revelações ou mesmo a providência divina, e assim, desprezaram o sobrenatural de Deus.


Para eles, o sobrenatural não age na história. 
E, os milagres foram criados pelo povo Israelita, e pela igreja cristã para sustentar a fé do povo. 

Afirmavam que os dogmas e os decretos haviam obscurecido a verdade das Escrituras.

No entanto, para se chegar a verdade era necessário deixar para trás os dogmas e a teologia sistemática, e utilizar-se da razão. 

E assim, tentaram criar um sistema de interpretação bíblica usando como critério o que fosse racional ao homem da época. 

Tentaram unir a fé com Racionalismo, e criaram o método histórico-crítico de interpretação bíblica.

A tarefa da hermenêutica passou a ser considerada como metodológica, pois deveriam elaborar métodos que pudessem de forma isenta de pressupostos chegar ao verdadeiro sentido do texto.

CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO:


a) O dogma da inspiração divina da Bíblia deveria ser deixado fora da exegese para que ela pudesse ser feita de forma neutra.

b) O conceito de mito é aplicado aos milagres do Antigo Testamento e do Novo Testamento, pois acreditavam que as fontes usadas pelos autores bíblicos estavam repletas de mitos. 

 Surgiu então a “Alta Crítica” referindo-se a tarefa de criticar o relato bíblico, e limpá-lo dos acréscimos mitológicos.

c) Os estudiosos insistiram na separação dos dois Testamentos, para que um fosse estudado sem a interferência do outro, pois os teólogos de épocas anteriores viam Cristo em passagens do Antigo Testamento.

d) Johann Semler, (Sec. XVIII), fez a separação entre os dois Testamentos rejeitando o conceito de inspiração e infalibilidade das Escrituras.



Conclusão:

O Método Histórico-Crítico ofereceu uma visão da história sem Deus, explicando os acontecimentos em termos de um movimento conjunto do pensamento, fazendo sínteses entre os movimentos contraditórios, ou seja, tese e antítese. Pois, segundo Hegel, o processo dialético contínuo leva ao conhecimento absoluto.


Continuaremos o assunto no próximo artigo.

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A HERMENÊUTICA E OS PURITANOS

O apelido que dá origem ao nome foi colocado por inimigos ironizando o ideal de pureza que defendiam.

 Foi um movimento nascido dentro da Igreja da Inglaterra, Anglicana, e que se estendeu por outras igrejas independentes que desejavam maior pureza na igreja, na sociedade, no estado.

Desejavam completar a reforma, pois estavam insatisfeitos com a reforma parcial da igreja que ainda conservava cousas que haviam herdado do catolicismo que eram contrárias às Escrituras.
Muitos eram ministros das Igrejas: Anglicana, Batista, Congregacional e Presbiteriana, e produziram muito material teológico. 

Tinham alto apreço pelas Escrituras, mas crendo em sua divindade, autoridade e centralidade na vida da igreja e do cristão.
Para eles, tudo na vida do cristão deveria estar debaixo da autoridade das Escrituras; e entendiam que Cristo era o tema central dela, seja no Novo Testamento ou no Velho Testamento. 

Insistiam na necessidade de se possuir e submeter-se a autoridade do Espírito Santo para se fazer uma boa interpretação das Escrituras que deveria ser literal indicando a intenção do autor humano.

Cada texto tinha apenas um sentido, o pretendido pelo autor humano.
Isto não significa que não eram letrados, capacitados para a interpretação das Escrituras, pois entre eles haviam pessoas conhecedoras das línguas originais, do Latim, filosofia, literatura, música, etc.. 

A hermenêutica deles basicamente prosseguiu com os princípios dos reformadores. 

Utilizaram-se do método gramático-histórico, embora ainda houvesse alguns que utilizavam-se do método alegórico em passagens do Antigo Testamento. 

Houve divergências quanto a interpretação de textos escatológicos como Romanos, capítulo onze, versículo vinte e cinco em diante, onde se discute a salvação de Israel, mas no geral todos seguiram o mesmo padrão de interpretação.
Em alguns casos afirmavam que a igreja representava o Israel do Velho Testamento, criam que tudo que se aplicava a Israel no passado se aplica a igreja presente.
E, muitas vezes foram mais zelosos com a Escritura que os próprios reformadores, pois muitas vezes chegaram a extremos em sua hermenêutica. 

Escreveram a Confissão de Fé de Westminster que tornou-se a expressão de fé das Igrejas Reformadas da Escócia, e da Igreja Presbiteriana, espalhada pelo mundo.

Para eles, a Bíblia era a autoridade final e máxima sobre todas as questões da vida. 

Criam na inspiração, veracidade, e autoridade das Escrituras;  na necessidade da iluminação do Espírito Santo para a compreensão da Bíblia;

A Escritura deveria interpretar a si mesma, e o texto com apenas um sentido, o pretendido pelo autor humano.

Continuaremos o assunto no próximo artigo.

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A HERMENÊUTICA E O PÓS – REFORMA

Os protestantes haviam enfatizado a interpretação literal da Bíblia, e isto deu margem a muitas interpretações o que provocou o desejo de sistematizar o ensino bíblico.

Surgiram controvérsias doutrinárias, isto é, sem  contar que a igreja romana havia criado a Contra-Reforma e recuperava o terreno perdido dia após dia, no entanto, era necessário respostas claras e prontas para os adeptos.

E a saída foram os catecismos e os tratados. 

Os catecismos foram criados com o intuíto de ensinar o povo da melhor maneira possível, a Palavra de Deus.

Lutero publicou o primeiro em Março de 1529, que devido a facilidade de entendimento foi usado em escolas públicas e nos lares.

Por outro lado, tinham a necessidade de preservarem as doutrinas bíblicas, bem como rechaçarem os ensinos doutrinários da Igreja Romana.

E a melhor maneira foi organizar de forma sistemática a doutrina protestante para que pudesse servir de manual doutrinário e confessional da igreja, o que deu origem às confissões protestantes.

Diante disto, a hermenêutica seguiu seu processo interpretando as Escrituras de forma literal. 

Segundo nos informa Frederic Farrar, alguns diziam que até os sinais vocálicos do texto hebraico, haviam sido inspirados pelo Espírito Santo. 

Os sinais foram colocados ali muito tempo após a escrita dos autores originais, por Massoretas na intenção de facilitarem a leitura do texto hebraico, e assim, estavam indo a extremos. 

A exegese passou a ser controlada pelas doutrinas dos reformadores, minimizando assim o lado humano das Escrituras, e impondo limites doutrinários à liberdade de investigação.

Haviam muitas interpretações instalando-se um caos à interpretação protestante, pois todos tinham a Palavra e faziam sua própria interpretação. 

Mas graças a Deus que levantou homens como Lutero, Calvino, e outros que foram usados por Deus para dirigirem o povo convertido, criando os Catecismos e as Confissões.

Os reformadores criaram Catecismos e Confissões para educarem o povo na doutrina bíblica, bem como na Hermenêutica histórico-gramátical, ou literal, para evitar as conclusões precipitadas da doutrina protestante.

E, isto foi necessário, pois o povo com o texto bíblico em mãos corria o risco de cada pessoa fazer sua própria interpretação sem analisar textos e contextos, e assim criarem doutrinas heréticas, cousa que não precisavam, pois já possuia as da igreja romana, bem como seus dogmas.

Continuaremos o assunto no próximo artigo.

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A HERMENÊUTICA E A REFORMA PROTESTANTE

Os reformadores adotaram o princípio de interpretação de Antioquia. O domínio de interpretação alegórica foi quebrado.

Para eles as Escrituras eram o juiz maior de todas as controvérsias. A Bíblia passou a ser o centro do pensamento religioso e prático da reforma. 

Reconheceram que a Bíblia era a Palavra de Deus, e que foi inspirada pelo Espírito Santo. Passagens difíceis agora eram resolvidas com a própria Palavra, pois segundo eles a Escritura deve interpretar a si mesma.

Enfatizaram a infalibilidade das Escrituras, embora reconhecessem que havia sido escrita por humanos, mas sob a inspiração do Espírito Santo.

Empregaram os recursos disponíveis para o estudo bíblico. Mas, as conclusões eram controladas pela doutrina da inspiração, veracidade e infalibilidade das Escrituras. 

Eles ensinaram que o texto bíblico tem um só sentido, a saber, o literal, a não ser que o contexto ou o próprio texto exigisse uma interpretação figurada ou metafórica.

Além da interpretação literal do texto, enfatizaram a natureza divina das Escrituras, e diante disto, criam que pessoas que não tivessem o Espírito Santo, tinham dificuldades em entendê-la. Pois para o pecador sem arrependimento, a Bíblia é apenas um livro comum, fechado.

Tanto Lutero, como Calvino criam que para interpretar corretamente as Escrituras era necessário a ação iluminadora do Espírito Santo através da Palavra. 

Mas, reconheciam que a Bíblia deveria ser estudada e pesquisada, visto que ter sido escrita para humanos, e em locais e épocas diferentes, e para diferentes pessoas, no entanto era necessário o conhecimento das línguas originais.

A reforma estabeleceu que a única regra infalível de interpretação das Escrituras é a própria Escritura. Ela se auto-interpreta elucidando suas passagens mais difíceis.

O sentido dela não poderia mais ser determinado pela tradição, ou pelo argumento filosófico, muito menos pela igreja. Para os reformadores havia apenas um sentido em cada texto, que era o pretendido pelo autor humano.

No entanto, era necessário encontrar o sentido do autor humano, pois isto era encontrar o sentido pretendido por Deus. Na busca da interpretação correta fizeram o uso do método gramático-histórico, buscaram o autor dos textos, bem como os recursos disponíveis como:

Conhecimento da língua original, usos gramaticais, conhecimento das circunstâncias em que o autor escreveu, e para quem escreveu, etc..

Também fizeram uso de material usado em outras épocas pela igreja, pois criam que o Espírito Santo havia usado outros antes deles, até para mostrar para o romanismo que não descartavam bons ensinos de autores como Agostinho e outros.

Deus em sua misericórdia, onisciência e onipotência preservou um remanescente fiel à interpretação literal que influenciou os reformadores. 

Eles buscando a verdade encontraram coragem e fé para traduzirem a Bíblia para outras línguas, bem como ensiná-la sem alegorização, bem como enfrentaram o poder dominante da época mostrando-lhes que a verdade e o caminho para o céu é Jesus, e não a igreja “a ou b”, pois igreja não salva ninguém, e sim o que Cristo realizou na cruz, lá no Calvário. 

Somos gratos a Deus que usou os reformadores para mostrarem ao povo a interpretação literal das Escrituras. 

Continuaremos o assunto no próximo artigo.

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A FÉ NO MARKETING


Texto de Pablo Massolar 

Publicado por Gospel+
em 10 de março de 2012

O mercado é sórdido!”, assim dizia meu professor de Sociedade e Economia na faculdade. Ele fazia referência à falta de escrúpulos nas guerras e disputas de poder econômico, defesa e conquista de mercados desde os tempos mais remotos da humanidade.

Aliás, dizia ele, que não há limites para mentiras, golpes, guerras, injustiças, ameaças e todo tipo de baixarias quando o interesse econômico está em jogo.

Não pense que o mercado é motivado por causas nobres! Ele enxerga como produto e bens de consumo qualquer ação, serviço ou mercadoria que possa gerar algum tipo de lucro, ainda que esta mercadoria sejam as coisas que, em tese, não deveríamos tratar por mercadoria como, por exemplo, a fome na Etiópia ou o analfabetismo no sertão brasileiro, mas há quem se beneficie muito com a exploração destes “produtos” e, portanto, os mantenha como estão, apesar do embrulho no estômago que saber destas coisas gera nas pessoas de bem.

A grosso modo, o marketing é a ferramenta que estuda e analisa o mercado para que um determinado produto seja melhor aceito e, consequentemente, venda mais e/ou gere mais retorno de investimento e lucro. 

Ele observa os concorrentes, a maneira das pessoas se comportarem, consumirem e, então, define as estratégias de abordagem e sedução para aquele público alvo específico.

Tenho visto, com muita tristeza, a fé ser tratada como um novo bem de consumo. 

O marketing da fé é explorado à exaustão, definindo metas, estratégias, mercados, linguagem, produtos e públicos. 

Tudo vira “produto”: a pregação de um determinado pastor, o CD do cantor ou ministério de louvor, as campanhas de milagres, as rosas ungidas, os lenços, as sessões de descarrego e a “mídia”, que até então era o culto, agora ocupa lugar nas grandes emissoras de TV do Brasil porque este mercado da fé está crescendo. 

O problema é que aqueles que apenas consomem fé, como um benefício, um produto de valor agregado, vão se distanciando da verdadeira Fé, livre, libertadora e vivificante do Evangelho. 

Ela é aos poucos apagada, substituída por uma fé presa ao templo/loja e ao modismo cegante da época.

Na disputa deste “mercado gospel”, na defesa da fatia deste “bolor da fé”, por interesses econômicos, assistimos as mais horripilantes falcatruas, e inacreditáveis mentiras, ao ponto até de “bispos” e “pastores” simularem exorcismos com o testemunho de “demônios” para desacreditar a igreja concorrente.
 “

Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15.7-9).

Esta, infelizmente, é a realidade na grande maioria das “igrejas” espalhadas por aí. E aqueles que nela estão viraram “fiéis” (cegos), não de Deus, mas dos líderes destas empresas.

É claro que nem tudo está perdido. Ainda existe gente séria, discípulos de Jesus. A Igreja (com “i” maiúsculo) é invisível e somente de Deus, não pode ser negociada. 

O Reino de Deus não cabe atrás da plaquinha, nem dentro do templo de nenhuma religião do mundo! Ele está presente onde há corações sinceros e humildes, e para o desespero dos empreendedores da fé, está muito além dos nomes das igrejas e comunidades.



Não vejo problema algum em se adequar a linguagem ou a forma de se comunicar o Evangelho para que mais pessoas o entendam. 

Crianças e adultos, por exemplo, exigem abordagens diferentes não só do Evangelho, mas de tudo na vida; têm compreensões distintas sobre os mesmos assuntos, então, neste aspecto, o jeito de se entregar o conteúdo deve ser diferenciado para cada um. 

Simples assim. Mas quando ao método ou à estratégia são dados mais importância que à essência, então o que se pensa ser o caminho em direção às Boas Novas de Jesus acaba se transformando numa perigosa armadilha.

As pessoas vão se prendendo à forma, à linguagem, endeusando templos, lugares, líderes, denominações/marcas e nomes.

Em busca de mais adeptos às suas igrejas ou de fidelizar seus clientes, alguns líderes religiosos acabam vendendo a imagem de que a verdadeira fé está naquele lugar, as outras igrejas são vistas como concorrentes e desmerecidas.

 Música, estilo, “bênçãos”, “milagres” e “cobertura espiritual” são tratados como diferenciais e utilizados como técnica para atrair mais gente.

Perceba como estamos tão vendidos às técnicas do marketing da fé que nem diferenciamos mais as palavras “culto” de “produto”. 

Quando dizemos que temos “culto para jovens” ou “culto para senhoras” estamos dizendo, na verdade, que temos “produtos para atrair jovens” e “produtos para atrair senhoras “, porque o culto é somente para Deus, não para o homem. 

Nós nos esquecemos que não é o tipo de culto que deve atrair as pessoas, mas sim a compreensão do perdão que recebemos de Deus. A Graça, ou seja, o Dom gratuito de Deus é o que nos motiva a louvá-lo.

O perigo de se fazer do “evangelismo estratégico” ou do “show/apresentação do culto” o alvo a ser buscado em si mesmo para atrair as pessoas é que o mercado, como de costume, exige cada vez mais. 

Logo, o próximo lugar que proporcionar a “melhor bênção/oferta”, “mais emoção” ou a “melhor apresentação do culto/produto” abocanhará a sua fatia de mercado conquistado.

Quero deixar bem claro que não sou contra a utilização de música, teatro, testemunhos, acrobacias, danças, pirotecnia e qualquer outra expressão de arte para se anunciar o evangelho ou como vontade de glorificar a Deus com tais atitudes. 

Mas não acredito na utilização destas coisas como “estratégia” ou “técnica” para alcançar outras pessoas “para Jesus”. Tudo o que é estratégia deixa de ser verdadeiro quando se trata do Evangelho. 

O Evangelho nasce de dentro pra fora, naturalmente. É produzido pela Verdade que faz morada em nossos corações e alcança o outro ser humano. 

Não por ser simplesmente emocional ou atrativo, mas por produzir Vida e luz/compreensão para o nosso caminho em Deus.

A mensagem de Jesus nunca foi “venham ficar admirados com as coisas que sei fazer!”, mas “arrependam-se e creiam no Evangelho!”. 

E ainda: “Tomem sobre vocês a sua própria cruz e me sigam, fazendo as mesmas coisas que eu fiz, ensinando e imitando a maneira como andei entre vocês!”.

O Deus que não faz propaganda vazia de si mesmo te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!


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