ALGUNS NÃOS DAS TEST. DE JEOVÁ.

ALGUMAS NEGATIVAS DOS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ. 

 NEGAM QUE A SALVAÇÃO É UMA DÁDIVA GRATUITA DE DEUS
 As Testemunhas de Jeová ensinam que a salvação só pode ser merecida ou conquistada por se unir a sua organização religiosa: Sociedade Torre de Vigia e trabalhar para a mesma. 

Esta é a única forma de escapar do juízo de Jeová, pois fora da organização não há salvação. (Poderá viver... pag172, 20; pag255, 14).

A Bíblia ensina claramente que a salvação não pode ser conquistada, é obtida pela graça, ou seja: é um dom gratuito e imerecido que o pecador recebe do próprio Deus, Efésios 2.8, 9 “ Porque pela graça sois salvos por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem de obras, para que ninguém se glorie”. 

Romanos 4.1-4 “Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Se de fato, Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. 

O que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isto foi lhe imputado para justiça. Ora aquele que faz qualquer obra não lhe é imputado galardão segundo a graça, mas segundo a dívida.”; 

Gálatas 2.16 “sabemos que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, também temos crido em Jesus Cristo para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei, porque pelas obras da lei ninguém será justificado.” 

Tito 3.5-7 “não por obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, Ele nos salvou mediante a lavagem da regeneração e da renovação pelo Espírito Santo, que Ele derramou ricamente sobre nós, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador, a fim de que, justificados por sua graça, sejamos feitos seus herdeiros segundo a esperança da vida eterna.” 

O homem não é salvo pelas obras, mas para as boas obras. Graça significa, primeiramente, favor, ou disposição bondosa da parte de Deus. 

Alguém a definiu como a “bondade genuína e favor não recompensados”, ou “favor não merecido”. 

Dessa forma a graça nunca incorre em dívida. O que Deus concede, concede-o como favor; nunca podemos recompensá-lo ou pagar-lhe. 

A Salvação é sempre apresentada como dom, um favor não merecido, o qual é impossível recompensar; é um beneficio legitimo de Deus.

Romanos 6.23 “ Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus nosso Senhor.

”A graça é a transação de Deus com o homem, absolutamente independente da questão de merecer ou não merecer. “ 

“Graça não é tratar a pessoa como merece, nem tratá-la melhor do que merece”, escreveu L. S. Chafer. "É tratá-la graciosamente sem a mínima referencia aos seus méritos". 

Graça é amor infinito expressando-se em bondade infinita. A salvação é a justiça de Deus imputada ao pecador; não é a justiça imperfeita do homem. 

A Salvação é divina reconciliação; não é um regulamento humano. A salvação é o cancela-mento de todos os pecados; não é eliminar alguns pecados.

A salvação representa ser liberto da lei e estar morto para a lei; não é ter prazer em ou obedecer à lei. A salvação é divina regeneração; não é reforma humana. 

A salvação é ser aceitável a Deus; Não é tornar-se excepcionalmente bom. A salvação é perfeição em Cristo; não é competência de caráter. 

A Salvação, sempre e somente, procede de Deus; nunca do homem”. Lewis Sperry Chafer 2.5 

NEGAM A PUNIÇÃO ETERNA PARA OS ÍMPIOS.


O Corpo Governante das Testemunhas de Jeová defende a mesma doutrina de Russell com o qual ele se insurgiu contra as igrejas: Nega o inferno ardente. 

Afirma que a palavra hebraica Sheol e a grega hades, usadas para “inferno”, na Bíblia, indicam a sepultura comum da humanidade. Por isso, ensina ser o inferno um estado e não um lugar. 

Hoje, a Torre de Vigia ensina ser o inferno a própria sepultura e que o lugar de suplicio eterno, onde os ímpios serão atormentados para sempre, não existe: 

“O Sheol e o Hades não se referem a um lugar de tormento, mas à sepultura comum da humanidade”. (Poderá viver... pag. 83) e ainda, 

“A doutrina de um inferno ardente onde os iníquos, depois da morte, são torturados para sempre, não pode ser verdadeira, principalmente por quatro razões:

1) está inteiramente fora das escrituras;

2) é irracional; 

3) é contraria ao amor de Deus; 

4) é repugnante à justiça” (Seja Deus Verdadeiro, Pag. 79). 

A palavra “inferno” na Bíblia tem significados que variam de acordo com o texto em que é citado. Há quatro palavras na Bíblia na Edição Revista e Atualizada, que são traduzidas por “inferno”: 

Sheol – O mundo dos mortos (Deuteronômio 32.22; Salmos 9.17; etc.), segundo o Novo Testamento, é o lugar onde as almas dos iníquos aguardam o Juízo Final. 

Hades – É a forma grega para o hebraico Sheol, e significa o lugar das almas que partiram deste mundo (Mateus 11.23; Lucas 10.15; Apocalipses 6.8). 

Geena – do Hebraico Gehene Hinon, vale dos filhos de Hinon; Vale a sudoeste de Jerusalém, onde os judeus idólatras sacrificavam suas crianças a Molóque. 

Tendo em vista tal suplício, o termo passou a ser usado para designar um lugar de suplício eterno (Mateus 5.22,29, 30; Lucas 12.5). 

Tártaro – O mais profundo do abismo no Hades; significa encerrar no suplício eterno (II Pedro 2.4). 

Nenhuma destas palavras significa “sepultura”. A Palavra hebraica para “sepultar” é queber (Gênesis 50.5), e a grega é mnemeion. 

É verdade que a palavra Sheol algumas vezes está traduzida como “sepultura” em algumas de nossas Bíblias em português, mas isso se dá por força de uma tradução equivocada. 

Quanto às quatro alegações das “testemunhas”, de que a doutrina referente ao inferno não pode ser verdadeira, respondemos: 

1) É um assunto largamente tratado ao longo da Bíblia Sagrada. 

2) Ainda que irracional à mente embotada das Testemunhas de Jeová, não o é à mente do crente que crê na veracidade das Escrituras. 

3) É compatível com o amor de Deus, que hoje apela aos homens para a salvação. 

4) É compatível com a justiça divina, que tem reservado o céu para os salvos e o inferno para os pecadores impenitentes. Sobre a doutrina referente ao inferno trataremos em uma outra oportunidade. 


NEGAM QUE OS SERES HUMANOS TÊM UM ESPIRITO QUE EXISTE APÓS A MORTE.

Ensinam que da mesma maneira que acontece com os animais, a vida da pessoa deixa de existir quando ela morre.

“Os cientistas e cirurgiões não foram capazes de encontrar no homem nenhuma prova determinante de imortalidade. 

Não podem encontrar nenhuma evidencia indicativa de que o homem possui uma alma imortal... 

Assim, vemos que a pretensão de que o homem possui uma alma imortal, e que, portanto difere das bestas, não é bíblica” (Seja Deus Verdadeiro, pág. 56,59). 

Refutação deste ensino: A doutrina das “testemunhas” quanto à alma apóia-se em teorias de homens sem Deus. 

O inequívoco testemunho das Escrituras é que o homem não só foi feito alma vivente, mas também possui uma alma imortal, o que o faz diferente das demais criaturas da Terra. 

É evidente que “alma” na Bíblia nem sempre significa a mesma coisa, e que a variação do seu significado depende muito das circunstancias em que a palavra é usada, como por exemplo, nos seguintes casos: 

a) A alma como o próprio sangue (Levítico 17.14). 

b) A alma como a pessoa em si mesma (Gênesis 46.22). 

c) A alma como a própria vida (Levítico 22.3). 

d) A alma como o espírito e o coração (Deuteronômio 2.30) 

e) A alma como elemento distinto do espírito e do corpo (Hebreus 4.12; I Tessalonicenses 5.23; Jó 12.10; 27.3; I Pedro 2.11; Mateus 10.28). 

Eclesiastes 3.19,
O destino humano é igual ao dos animais? A má interpretação: “Salomão parece reivindicar aqui que não há diferença entre a morte de seres humanos e a de animais, a mesma coisa lhes sucede: Como morre um, assim morre o outro”. 

As Testemunhas de Jeová citam este versículo para provar que os seres humanos não têm uma natureza imaterial chamada alma ou espírito (Reasoning from the Scritures, 1989, pág.378). 

Corrigindo a má interpretação: existem tanto similaridades como diferenças entre a morte de animais e a morte de seres humanos. Em ambos os casos, os seus corpos morrem e retornam ao pó. 

A morte de ambos é certa, e nenhum deles possui o poder necessário para impedi-la. Sob esses aspectos, os fenômenos físicos são os mesmos, tanto para seres humanos como para animais. 

Por outro lado, os seres humanos possuem almas imortais (e espírito), e os animais não (Eclesiastes 12.7; conferir Eclesiastes 3.21). 

A respeito de nenhum animal a Bíblia jamais diz: “E desejamos antes deixar o corpo, para habitar com o Senhor” (II Coríntios 5.8). 

Semelhantemente, em nenhuma passagem a Bíblia fala a respeito da ressurreição de animais, como o faz a respeito dos seres humanos (confira João 5.28,29; Apocalipse 20.4-60). 

Então existe uma grande diferença entre seres humanos e os animais na área espiritual.

Considere o seguinte resumo: 

A morte de seres humanos e a morte de animais, Semelhanças e Diferenças, Fisicamente e Espiritualmente, no corpo, e na alma,vida antes da morte, vida após a morte, a mortalidade do corpo, a imortalidade do indivíduo, o modo de enfraquecimento do corpo, e quanto à transformação do corpo, 

Não há controle sobre a morte, a experiência da ressurreição Eclesiastes 3.20,21 

Se existe vida após a morte, por que Salomão declara que o homem não tem vantagem sobre os animais? 

A má interpretação: A passagem em Eclesiastes 3.20,21 insiste que “Todos vão para um lugar; todos são pó e todos ao pó tornarão”. 

Daí “a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade” (v.19). 

As Testemunhas de Jeová citam este versículo tentando provar que os seres humanos não sobrevivem conscientemente à morte. 

“Cada ser humano possui um espírito que continua vivendo como uma personalidade inteligente, depois que as funções do corpo cessam? Não!” (Reasoning from the Scritures, 1989, pág.383). 

Corrigindo a má interpretação: A Bíblia ensina muito claramente que a alma sobrevive à morte (II Coríntios 5.8; Filipenses 1.23; Apocalipse 6.9). 

A referencia em Eclesiastes 3.20,21 está relacionada ao corpo humano e não à alma. Tanto os seres humanos como os animais morrem e seus corpos retornam ao pó. 

Contudo, seres humanos são diferentes, pois “o fôlego dos filhos dos homens sobe para cima” (v.21). 

De fato, Salomão fala da “eternidade” do coração do homem (Eclesiastes 3.11) e de sua imortalidade quando declara que na morte “o homem se vai a sua eterna casa” (Eclesiastes 12.5). 

Ele também enfatizou que devemos temer a Deus porque haverá um dia quando “te trará Deus à juízo” após esta vida (Eclesiastes 11.9). 

Então Salomão não está negando a vida que existe após a morte; está advertindo a respeito da futilidade de viver apenas para esta vida “debaixo do sol” (confira Eclesiastes 1.3, 13; 2.18). Eclesiastes 9.5,  

O fato de que os mortos não se lembram de nada prova que não existe uma existência consciente após a morte? 

A má interpretação: As Testemunhas de Jeová argumentam que “em profundo sono, não estamos conscientes de nada, o que esta de acordo com a expressão hebraica em Eclesiastes 9.5”. 

Interpretam a Bíblia dizendo que “o ser humano não possui uma alma, mas que ele é uma alma”. 

Daí “não existe uma existência consciente após a morte. Não existe felicidade, e não existe qualquer sofrimento. 

Todas as complicações ilógicas do ‘depois desta vida’ desaparecem”. (Mankind’s search for God, 1990, págs. 128,249) 

Corrigindo a má interpretação: Conforme exposto acima, a Bíblia, ensina que a alma sobrevive à morte em um estado de compreensão consciente (II Coríntios 5.8). 

As passagens que dizem não haver conhecimento ou recordação após a morte estão se referindo a não ter memória neste mundo, e não deste mundo. 

Salomão claramente especificou o seu comentário dizendo que era “na sepultura” (Eclesiastes 9.10) que não haveria “nem ciência nem sabedoria alguma”. 

Ele também afirmou que os mortos não sabem o que esta acontecendo “debaixo do sol” (9.6). 

Os mortos não sabem nada do que diz respeito ao que se passa no mundo, e nem de seus próprios sentidos físicos. 

Mas enquanto eles não sabem o que esta passando na terra, certamente conhecem o que está passando no céu (veja Apocalipse 6.9). 

Esses textos referem-se a seres humanos em relação à vida na terra. Eles não dizem nada a respeito da vida imediatamente posterior a esta.



Obrigado pela visita, mas antes de sair curta cristianismo e marketing >>>AQUI<<<

Receba atualizações e dicas simples e grátis sobre os assuntos do blog inscrevendo-se >>>Aqui<<<

Te Aguardo no Próximo Artigo

Desejo-lhe Um Bom Dia, e Boa Leitura

Pr. Hilário Filho – Cristianismo e Marketing

Disse Jesus: "SOU O CAMINHO", ...Siga este caminho e chegarás ao céu.

NEGANDO A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO


A Falta de Identificação Pessoal

Uma das objeções apresentadas pela organização Testemunha de Jeová a fim de inútilmente comprovar a impersonalidade do Espírito Santo é “não ter identificação pessoal”.

Este argumento é apresentado na obra “Estudo Perspicaz das Escrituras”, que diz: “Visto que o próprio Deus é Espírito e é santo, e visto que todos os fiéis filhos angélicos são espíritos e são santos é evidente que se o ‘espírito santo’ fosse pessoa, as Escrituras deveriam razoavelmente fornecer alguns meios para diferenciar e identificar tal pessoa espiritual dentre todos esses outros espíritos santos”.

Seria de esperar que pelo menos se usasse o artigo definido para ele em todos os casos onde não é chamado de “espírito santo de Deus”, ou não é modificado por alguma expressão similar.

Isto pelo menos o distinguiria com O Espírito Santo. Mas, ao contrário, em grande número de casos, a expressão “espírito santo” aparece no grego original sem o artigo indicando ausência de personalidade.

Ora, se a organização Testemunha de Jeová tem dificuldade em diferenciar o Espírito Santo do próprio Pai ou dos anjos, é sinal que existe alguma coisa errada em sua teologia de modo geral.

Seu argumento não revela erudição, deficiência e ignorância.

Ao designar a terceira pessoa da Trindade por “Espírito Santo”, as Escrituras já o diferenciam dos demais espíritos que são santos, como no caso dos anjos, embora nenhum dos anjos nunca seja designado diretamente pela expressão “espírito santo”.

Quando lemos “o Espírito Santo disse”, (Atos 13:2), ou “mentiram ao Espírito Santo”, (Atos 5:3), ou ainda “todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”, (Romanos 8:14), não nos vem à mente o Pai, o Filho ou os anjos, mas a pessoa divina que conhecemos pelo nome de “Espírito Santo”.

Embora as expressões “espírito” e “santo” sejam atributos comuns às pessoas da Trindade, bem como aos anjos, cabe afirmar que em relação a terceira pessoa da Trindade, os termos aparecem juntos, designando “a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos espírito e santo”.

Assim, quando empregados juntamente, os termos “espírito” e “santo” formam o nome daquele que como o Pai e o Filho é adorado e glorificado, o Espírito Santo.

A ordem bíblica de batizar “em nome do Espírito Santo”, (Mateus 28:19), já torna isso plausível.

A organização TJ objeta afirmando que a palavra grega “ónoma”, traduzida por nome pode significar algo diferente de um nome pessoal, como quando se diz em nome da lei ou em nome do bom senso.

“Nome”, nesses casos, indicaria o que tais coisas representam. Para corroborar sua linha da argumentação, a organização TJ cita a obra Word pictures in the New Testament (Quadros verbais do Novo Testamento), de uma grande autoridade no idioma grego, Dr. Archibald Thomas Robertson: “O uso do nome (ónoma) que se faz em Mateus 28:19 é comum na Septuaginta, e nos papiros para simbolizar poder ou autoridade.

Desse modo, argumenta a organização TJ: “Portanto, o batismo ‘em nome do espírito santo’ subentende o reconhecimento deste espírito como tendo por fonte a Deus e como exercendo sua função segundo a vontade divina”.

A conclusão extraída das palavras do Dr. Robertson não vale pela seguinte razão:  Ele cria na doutrina bíblica da Trindade, e não estará ensinando o contrário disto em sua obra supracitada.

 De fato, comentando o versículo 19 de Mateus 28, ele afirma que o batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é o batismo “em nome da Trindade”.

E quando afirmou que “o uso do nome (ónoma), que se faz aqui é comum na Septuaginta e nos papiros para simbolizar poder ou autoridade”, estava na realidade argumentando contra a espécie de batismo efetuado pela Igreja Ortodoxa Grega, que pratica a tripla imersão: o batismo em nome do Pai, em seguida em nome do Filho e depois em nome do Espírito Santo.

A disputa gira em torno da preposição, (eis), que para a igreja ortodoxa grega significa “para dentro”; enquanto Robertson explica que em Mateus 28:19 significa simplesmente “em nome”, e não “para dentro”.

Daí, então, sua conclusão (extraída indevidamente do contexto) da literatura da organização Testemunhas de Jeová:

“O uso  do nome (ónoma) que se faz aqui é comum na Septuaginta, e nos papiros para simbolizar poder ou autoridade”. A sua conclusão é óbvia: não está em questão o tríplice batismo, mas batizar em nome ou no poder e autoridade do Pai, do Filho, e do Espírito Santo.

Assim, ao contrário de concordar com a conclusão da organização TJ, como ela indevidamente que faz parecer, Robertson associa poder ou autoridade à Trindade: ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo, em cujo nome os cristãos são batizados.

Dessa forma, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo têm o mesmo poder ou autoridade, pois são em suma, o mesmo Deus. “Força ativa” não tem poder, e autoridade, assim como o Pai e o Filho, nem mesmo figuradamente, pois em nenhum lugar das Escrituras tal coisa é ensinada.

Quanto ao uso do artigo definido, a organização TJ afirma que a expressão Espírito Santo, “em grande número de casos [...] aparece no grego original sem o artigo, indicando ausência de personalidade”.

Respondendo, em primeiro lugar que a organização Testemunhas de Jeová tomou o cuidado de dizer em grande número de casos, pois, se dissesse em todos os casos, seria rapidamente desmascarada, pois o termo “Espírito Santo” também é acompanhado de artigo definido em muitos outros lugares.

Neste caso, o argumento da organização TJ se desfaz, pois, se “Espírito Santo”, sem artigo, indica ausência de personalidade, então, o uso do artigo definido indicaria a personalidade do Espírito Santo.
Contudo, recorrer à ausência ou ao uso do artigo definido para provar ou deixar de provar a personalidade de alguém não é correto à luz das particularidades do idioma grego.

O grego do Novo Testamento conta com três gêneros: masculino, feminino e neutro, (em português só há os dois primeiros).
A palavra grega traduzida por “espírito”, (pneuma), é palavra neutra, que exige o artigo neutro, quando o autor julgar necessário. O artigo pode ser usado ou não sem que isso detraia a personalidade do Espírito Santo.

As Escrituras designam a terceira pessoa da Trindade de diversas formas:
Espírito sem artigo, (João 3:5), ou Lucas 4:1; 11:13;
Espírito com artigo, (Marcos 1:10,12; e Atos 2:4; Mateus 28:19; II Coríntios 13:14; Atos 1:16; 5:3;)

Vê-se que não há uniformidade nas Escrituras em relação ao uso do artigo neutro toda vez que se fala do Espírito Santo. Há casos em que isto não ocorre. Isto não deve constituir nenhum obstáculo para a personalidade do Espírito Santo.

Sobre esta questão convém citar o comentário de William Carey Taylor acerca do uso do artigo na língua grega.

Quando se emprega o artigo, o substantivo é definido; quando não se emprega o substantivo pode ser definido ou indefinido. [...] É essencial esforçarmo-nos para alcançar o ponto de vista grego. Nunca devemos falar de omissão do artigo.

O grego não omitiu o que é diferente no nosso idioma, mas escreveu segundo a sua própria índole. Se não há artigo, é porque não lhe era natural usá-lo.

Assim, a ausência do artigo não indica necessariamente falta de personalidade. O argumento da organização TJ, portanto, carece de base sólida, e não sobrevive ao recorrermos ao grego do Novo Testamento.

Os Testemunhas de Jeová correm o sério risco de ao defender com unhas e dentes enunciados doutrinais desprovidos de  piedade e de base bíblica, pecar contra o Espírito Santo.

E, contra este pecado Jesus Cristo foi categórico: “Quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado, nem nesta era nem na era que há de vir”, (Mateus, 12:32). Que Deus tenha piedade dos tais, abrindo-lhes as mentes, antes que seja tarde demais.

A fé no Espírito Santo como ser pessoal e Deus verdadeiro, assim como o Pai e o Filho, é uma convicção que ultrapassa um simples enunciado doutrinal.

Trata-se, como afirmou Luigi Pavese, “de uma profissão de esperança, e de confiança no Deus Trinitário”.

Para finalizar, quero voltar à introdução deste capítulo, na qual vimos uma das razões pelas quais Macedônio, bispo de Constantinopla, negava a divindade e a personalidade do Espírito Santo:


A ausência de quaisquer referências à divindade do Espírito Santo no Concílio de Nicéia, (325 d.C.), no qual foi ressaltada a divindade do Cristo e sua igualdade de essência com o Pai.


A fé trinitária parecia para o bispo apóstata muito tardia, (o mesmo argumento é empregado pela organização TJ, sobre o Espírito Santo) o Credo Niceno originalmente dizia: “Cremos no Espírito Santo”, sem explicações adicionais.


Mas é na pena de Gregório de Nazianzo, (330 – 390), apelidado de “O Teólogo” que encontramos o porquê de o Espírito Santo ser o último na revelação das pessoas da Santíssima Trindade. Trata-se da pedagogia progressiva da condescendência divina:

O Antigo Testamento proclamava manifestamente o Pai, mais obscuramente o Filho.


O novo manifestou o Filho, fez entrever a divindade do Espírito. Agora o Espírito tem direito de cidadania entre nós e nos concede uma visão clara de si mesmo.


Com efeito, não era prudente, quando ainda não se confessava a divindade do Pai, proclamar abertamente o Filho e, quando a divindade do Filho ainda não era admitida, acrescentar o Espírito Santo como um peso suplementar, para usarmos uma expressão um tanto ousada...


“É através de avanços e de progressões ‘de glória em glória’, que a luz da Trindade resplandecerá em claridades mais brilhantes”.

Que Deus nos conceda fé e entendimento para não duvidarmos da divindade do Espírito Santo.

Receba atualizações e dicas simples e grátis sobre os assuntos do blog inscrevendo-se >>>Aqui<<<


Se possível curta Cristianismo e Marketing clicando >>>AQUI<<<

Te Aguardo no Próximo Artigo
Desejo-lhe Um Bom Dia, e Boa Leitura
Pr. Dr. Hilário Filho – Cristianismo e Marketing
Leia a Bíblia.