A HERMENÊUTICA E O PÓS – REFORMA

Os protestantes haviam enfatizado a interpretação literal da Bíblia, e isto deu margem a muitas interpretações o que provocou o desejo de sistematizar o ensino bíblico.

Surgiram controvérsias doutrinárias, isto é, sem  contar que a igreja romana havia criado a Contra-Reforma e recuperava o terreno perdido dia após dia, no entanto, era necessário respostas claras e prontas para os adeptos.

E a saída foram os catecismos e os tratados. 

Os catecismos foram criados com o intuíto de ensinar o povo da melhor maneira possível, a Palavra de Deus.

Lutero publicou o primeiro em Março de 1529, que devido a facilidade de entendimento foi usado em escolas públicas e nos lares.

Por outro lado, tinham a necessidade de preservarem as doutrinas bíblicas, bem como rechaçarem os ensinos doutrinários da Igreja Romana.

E a melhor maneira foi organizar de forma sistemática a doutrina protestante para que pudesse servir de manual doutrinário e confessional da igreja, o que deu origem às confissões protestantes.

Diante disto, a hermenêutica seguiu seu processo interpretando as Escrituras de forma literal. 

Segundo nos informa Frederic Farrar, alguns diziam que até os sinais vocálicos do texto hebraico, haviam sido inspirados pelo Espírito Santo. 

Os sinais foram colocados ali muito tempo após a escrita dos autores originais, por Massoretas na intenção de facilitarem a leitura do texto hebraico, e assim, estavam indo a extremos. 

A exegese passou a ser controlada pelas doutrinas dos reformadores, minimizando assim o lado humano das Escrituras, e impondo limites doutrinários à liberdade de investigação.

Haviam muitas interpretações instalando-se um caos à interpretação protestante, pois todos tinham a Palavra e faziam sua própria interpretação. 

Mas graças a Deus que levantou homens como Lutero, Calvino, e outros que foram usados por Deus para dirigirem o povo convertido, criando os Catecismos e as Confissões.

Os reformadores criaram Catecismos e Confissões para educarem o povo na doutrina bíblica, bem como na Hermenêutica histórico-gramátical, ou literal, para evitar as conclusões precipitadas da doutrina protestante.

E, isto foi necessário, pois o povo com o texto bíblico em mãos corria o risco de cada pessoa fazer sua própria interpretação sem analisar textos e contextos, e assim criarem doutrinas heréticas, cousa que não precisavam, pois já possuia as da igreja romana, bem como seus dogmas.

Continuaremos o assunto no próximo artigo.

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Se Deus é por nós. Quem será contra nós!




A HERMENÊUTICA E A REFORMA PROTESTANTE

Os reformadores adotaram o princípio de interpretação de Antioquia. O domínio de interpretação alegórica foi quebrado.

Para eles as Escrituras eram o juiz maior de todas as controvérsias. A Bíblia passou a ser o centro do pensamento religioso e prático da reforma. 

Reconheceram que a Bíblia era a Palavra de Deus, e que foi inspirada pelo Espírito Santo. Passagens difíceis agora eram resolvidas com a própria Palavra, pois segundo eles a Escritura deve interpretar a si mesma.

Enfatizaram a infalibilidade das Escrituras, embora reconhecessem que havia sido escrita por humanos, mas sob a inspiração do Espírito Santo.

Empregaram os recursos disponíveis para o estudo bíblico. Mas, as conclusões eram controladas pela doutrina da inspiração, veracidade e infalibilidade das Escrituras. 

Eles ensinaram que o texto bíblico tem um só sentido, a saber, o literal, a não ser que o contexto ou o próprio texto exigisse uma interpretação figurada ou metafórica.

Além da interpretação literal do texto, enfatizaram a natureza divina das Escrituras, e diante disto, criam que pessoas que não tivessem o Espírito Santo, tinham dificuldades em entendê-la. Pois para o pecador sem arrependimento, a Bíblia é apenas um livro comum, fechado.

Tanto Lutero, como Calvino criam que para interpretar corretamente as Escrituras era necessário a ação iluminadora do Espírito Santo através da Palavra. 

Mas, reconheciam que a Bíblia deveria ser estudada e pesquisada, visto que ter sido escrita para humanos, e em locais e épocas diferentes, e para diferentes pessoas, no entanto era necessário o conhecimento das línguas originais.

A reforma estabeleceu que a única regra infalível de interpretação das Escrituras é a própria Escritura. Ela se auto-interpreta elucidando suas passagens mais difíceis.

O sentido dela não poderia mais ser determinado pela tradição, ou pelo argumento filosófico, muito menos pela igreja. Para os reformadores havia apenas um sentido em cada texto, que era o pretendido pelo autor humano.

No entanto, era necessário encontrar o sentido do autor humano, pois isto era encontrar o sentido pretendido por Deus. Na busca da interpretação correta fizeram o uso do método gramático-histórico, buscaram o autor dos textos, bem como os recursos disponíveis como:

Conhecimento da língua original, usos gramaticais, conhecimento das circunstâncias em que o autor escreveu, e para quem escreveu, etc..

Também fizeram uso de material usado em outras épocas pela igreja, pois criam que o Espírito Santo havia usado outros antes deles, até para mostrar para o romanismo que não descartavam bons ensinos de autores como Agostinho e outros.

Deus em sua misericórdia, onisciência e onipotência preservou um remanescente fiel à interpretação literal que influenciou os reformadores. 

Eles buscando a verdade encontraram coragem e fé para traduzirem a Bíblia para outras línguas, bem como ensiná-la sem alegorização, bem como enfrentaram o poder dominante da época mostrando-lhes que a verdade e o caminho para o céu é Jesus, e não a igreja “a ou b”, pois igreja não salva ninguém, e sim o que Cristo realizou na cruz, lá no Calvário. 

Somos gratos a Deus que usou os reformadores para mostrarem ao povo a interpretação literal das Escrituras. 

Continuaremos o assunto no próximo artigo.

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