NEGANDO A RESSURREIÇÃO DE CRISTO


2.2 OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A

RESSURREIÇÃO CORPORAL DO SENHOR JESUS 

CRISTO.


Eles negam a ressurreição corporal de Jesus 
Cristo. Em vez disso, ensinam que Deus Pai eliminou o corpo de Jesus, dissolvendo-o em gazes. 

As publicações das Testemunhas de Jeová declaram: “Então, que aconteceu com o corpo 
carnal de Jesus?... Deus removeu o corpo de 
Jesus... assim como fizera antes  com o corpo 
de Moises”, afirmam ainda que:

 “o homem terrestre, Jesus de Nazaré, não mais existe”, pois negam sua ressurreição corporal, “Deus o ressuscitou, mas não como humano”, pregam que sua materialização para convencer a Tomé de que era ele mesmo. (Poderá viver... , p.40).
   

No entanto, a Bíblia ensina claramente que o corpo de Jesus, foi ressuscitado, trazido novamente a vida. Por exemplo, Jesus diz, em 
Lucas 24.39: “Vede as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Apalpai-me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho”.  

Também João 2.19-21 “ Jesus disse: destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os Judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo”. João 20.26-28  

“Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos e Tomé com eles. 

Estando as portas trancadas, veio Jesus, pos-se no meio, e disse lhes: Paz seja convosco! E logo disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega também a tua mão e põe na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. 

Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!”; I Coríntios 15. 6,14  “e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as escrituras.”,

”E, se Cristo não ressuscitou, é vã  a nossa pregação e vã a vossa fé”.

A Ressurreição de Cristo

O fato da ressurreição. 

A ressurreição de Cristo é o grande milagre do cristianismo. Uma vez que estabelecemos a realidade desse evento, torna-se desnecessário procurar provar os demais milagres dos Evangelhos.

Ademais, é o milagre com o qual a fé cristã ou se ergue ou cai, isso em razão de que o cristianismo é uma religião histórica que baseia seus ensinos em eventos definidos que ocorreram na Palestina há mais de mil e novecentos anos. 

Esses eventos são: O nascimento e o ministério de Jesus Cristo, culminando na sua morte, sepultamento e ressurreição.

Desses, a ressurreição é a pedra angular, pois se Cristo não tivesse ressuscitado, então não seria o que Ele próprio afirmou ser; e Sua morte não seria expiatória. 

Se Cristo não houvesse ressuscitado, então os cristãos estariam sendo enganados durante séculos; os pregadores estariam proclamando um erro; e os fiéis estariam sendo enganados por uma falsa esperança de salvação. 

Mas, graças a Deus, que, em vez de sinal de interrogação, podemos colocar o ponto de exclamação após ter sido exposta essa doutrina: “Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem!”.

A evidencia da ressurreição. 

“Vocês cristãos vivem na fragrância de um tumulo vazio”,  disse um cético frances. 

É um fato que aqueles que foram embalsamar o corpo de Jesus, nessa memorável manhã da ressurreição, encontraram Seu tumulo vazio. 

Esse fato nunca foi e nem pode ser explicado a não ser pela ressurreição de Jesus! 

Quão facilmente os judeus poderiam ter refutado o testemunho dos primeiros pregadores se tivessem exibido o corpo do nosso Senhor! Mas não o fizeram – porque não o puderam fazer!

Como vamos explicar a própria existência e origem da Igreja Cristã, que certamente teria permanecido sepultada juntamente com o seu Senhor – se Ele não tivesse ressuscitado?

A Igreja viva  e radiante do dia de Pentecoste não nasceu de um Dirigente morto!

Que faremos com o testemunho daqueles que viram a Jesus depois da ressurreição, muitos dos quais o apalparam, falaram e comeram com Ele; centenas dos quais, Paulo disse, estavam vivos naqueles dias, muito dos quais cujo testemunho inspirado encontra-se no Novo Testamento?
        
Como receberemos o testemunho de homens demasiado honestos e sinceros para pregarem uma mensagem propositalmente falsa, homens que tudo sacrificaram por essa mensagem?

Como explicaremos a conversão de Saulo de 

Tarso, o perseguidor do cristianismo, em um de

seus maiores apóstolos e missionários, a não

ser com o fato de ele realmente ter visto a

Jesus no caminho de Damasco?


Há somente uma resposta satisfatória a essas

perguntas: - Cristo ressuscitou!


Muitas tentativas já foram feitas para superar 

esse fato. Os chefes dos judeus asseveraram

que os discípulos de Jesus haviam roubado o

Seu corpo. 

Mas  isso não explica como um

 pequeno grupo de tímidos e desanimados 

discípulos pode reunir suficiente coragem para

arrebatar dos endurecidos soldados romanos

corpo de seu Mestre, cuja morte lhes

significava o fracasso completo das

suas esperanças!


Os eruditos modernos também apresentam estas explicações: 

1)“Os discípulos simplesmente experimentaram

uma visão”.Então perguntamos: como podiam centenas de pessoas ter a mesma visão e imaginar, a um tempo só, que  realmente viam a Cristo? 

2)”Jesus realmente não morreu;

Ele simplesmente desmaiou e estava vivo quando o tiraram da cruz”. A isso respondemos: então um Jesus pálido e exausto, decaído e abatido, podia persuadir aos discípulos cheios de duvidas, e sobre tudo a um Tomé, de que Ele era o ressuscitado Senhor da vida? Não é possível!

Essas explicações são inconsistentes e por si mesmas se refutam. Novamente

Afirmamos, Cristo ressuscitou! De Wette, um teólogo modernista, ele mesmo afirmou que “ a ressurreição de Jesus Cristo é um fato tão comprovado quanto o fato histórico do assassinato de Julio César”.

O significado da ressurreição. 

Ela significa que Jesus é tudo quanto Ele afirmou Ser. – O Filho de Deus, Salvador e Senhor. Romanos 1.4. A resposta do mundo às reivindicações de Jesus, foi a cruz; a resposta de Deus, entretanto, foi – a Ressurreição.


Isso significa que a morte expiatória de Cristo foi uma divina realidade, e que o homem pode encontrar o perdão dos seus pecados, e assim ter paz com Deus. Romanos 4.25.

A ressurreição é realmente a consumação da morte expiatória de Cristo. Como sabemos pois que não foi uma morte comum – e que realmente a mesma tira o pecado? Porque Ele ressuscitou!

Isso significa que temos um Sumo Sacerdote no Céu que se compadece de nós, que viveu a nossa vida, e conhece as nossas tristezas e fraquezas, e que é poderoso para dar-nos poder para diariamente viver a vida de Cristo. 

Jesus que morreu por nós, agora vive por nós. Romanos 8.34; Hebreus 7.25. 

Isso significa que podemos saber que há uma vida vindoura. Uma objeção comum a essa verdade é: “mas ninguém jamais voltou para falar-nos  do outro mundo”. Mas alguém voltou – esse alguém é Jesus Cristo!

“Se um homem morrer, tornará a viver?” A essa pergunta antiga a ciência somente pode dizer: “Não sei” A filosofia apenas diz: ”Deve haver uma vida futura”.

Porem o cristianismo afirma: “Porque Ele vive, nós também viveremos; porque Ele ressuscitou dos mortos, também todos ressuscitaremos!
A ressurreição de Cristo não somente constitui a prova da imortalidade, como também a certeza da imortalidade pessoal. I Tessalonicenses 4:14; II Coríntios 4:14; João 14:19.

Isto significa que há certeza de juízo futuro. Assim disse o inspirado apóstolo, Deus ”tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-O dos mortos”. Atos 17.31.

Tão certo como Jesus ressuscitou dos mortos para ser o Juiz dos homens, assim também ressuscitarão também da morte os homens para serem julgados por Ele.

2.3 NEGAM QUE O ESPÍRITO SANTO É DEUS

   A sociedade Torre de Vigia nega a divindade e a personalidade do Espírito Santo. Ensina que Ele é a força ativa de Jeová, por isso, em sua literatura, grafa o nome com letras minúsculas: “espírito  santo”. 

A organização declara o seguinte: “Quanto ao ‘Espírito Santo’, suposta pessoa da Trindade, já vimos que não se trata duma pessoa, mas da força ativa de Jeová; uma força impessoal que esta em todos os lugares ao mesmo tempo, razão pela qual não pode ser uma pessoa. (Poderá viver,  p. 40)

   A relação de Jeová  e o Espírito Santo é ilustrada da seguinte forma: Jeová é uma usina elétrica, que esta em determinado lugar, porém sua energia “o Espírito Santo” pode ser enviada a qualquer parte.

Mas essa negação da personalidade e divindade do Espírito Santo por parte da seita Testemunha de Jeová não é coisa nova; é uma ressurreição do macedonismo, nome dado a essa heresia em referência a Macedônio (século IV), bispo de Constantinopla, dirigente de um grupo que negava a divindade do Espírito Santo, afirmando que o termo Espírito designava os dons da graça derramados sobre os homens. 

Macedônio baseava-se parcialmente em dois ou três textos bíblicos, bem como na ausência  de referências à divindade do Espírito Santo por parte do Concílio de Nicéia, reunido no ano 325 d.C., no qual foram ressaltadas a divindade de Cristo e sua igualdade de essência com o Pai. 

Sobre o Espírito Santo, o credo original dizia apenas: “Cremos no Espírito Santo”, sem mais explicações.

   Tornando-se acirrada a questão, o I Concílio do Constantinopla, reunido em 351, expressou-se da seguinte forma: “Cremos também no Espírito Santo, que é Senhor e dá a vida, que procede do Pai; que com o Pai e com o Filho deve ser adorado e glorificado e que falou per meios dos profetas”.

Essa é a cláusula que encontramos na atual re­dação do Credo niceno, também chamado Niceno-constantino­politano, em razão da inclusão dessas frases, que ensinam a consubstancialidade do Espírito Santo em relação ao Pai e ao Filho, na unidade da Trindade, em oposição ao pensamento dos pneumatômacos (lit., “combatentes contra o Espírito”, como também eram conhecidos os macedonianos).

Embora tenha um conceito diferente do defendido pelos macedo­nianos acerca do Espírito Santo, a organização Testemunha de Jeová também pode ser classificada de pneumatômaca, pois, a exemplo dos macedonianos, nega-lhe a divindade e a personalidade. 

A Natureza do Espírito Santo

   O Espírito de Deus é o executivo da Divindade, operando tanto na esfera física como na moral. 

Por intermédio do Espírito Santo, Deus criou e preserva o universo. Por meio do Espírito – “o dedo de Deus” (Lucas 11.22) – Deus opera na esfera espiritual, convertendo os pecadores, santificando e sustentando os crentes.

É o Espírito Santo divino no sentido absoluto?

Provas bíblicas da sua divindade. 

Em Genesis 1.2, você encontra a primeira referencia ao Espírito Santo, o qual participou ativamente na criação.

   O Espírito Santo é da mesma essência divina que o Pai e o Filho, pois possui os mesmo atributos destes. Vejamos:

   a) Onipotência: Igualmente com o Pai e o Filho, possui este atributo. É Onipotente: pode todas as coisas. (Lucas 1.35)


b) Onisciência: Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo tem pleno conhecimento de tudo. 

Seu saber é perfeito e infinito, em relação ao passado, presente e futuro. 

Ele é eterno: não tem principio e nem fim. (Salmos 139.2; I Coríntios 2.10,11; Hebreus 9.14)

c) Onipresença: Atributo pelo qual o Espírito Santo esta presente em todo o lugar de modo pleno. (Salmos 139.7-12; Jeremias 23.23,24; Atos 17.27,28)

É o Espírito Santo uma pessoa  ou é apenas uma influencia?

Provas bíblicas de sua personalidade. O Espírito Santo é uma Pessoa, e não uma influencia ou energia cósmica; também não é a força ativa de Deus, como ensinam as Testemunhas de Jeová. 

Ele possui características e personalidade. 

Veja os seus atributos pessoais:

Intelecto  (Romanos 8.27; I Coríntios 2.10 comparado com Isaias 11.2)

b)  Volição ‘vontade’  ( I Coríntios 2.11)

c)   Sensibilidade ‘capacidade de emoção’ (Romanos 15.30; Efésios 4.30; Tiago 4.5)

Considere, ainda, algumas atividades que atestam a personalidade do Espírito Santo:

   _ Revela ( II Pedro 1.21)

   _ Ensina (João 14.26)

   _ Intercede ( Romanos 8.26)

   _ Clama ( Gálatas 4.6)

   _ Ordena ( Atos 13.2)

   _ Testifica de Cristo (João 15.26; I João 5.6-7) Se não fosse uma pessoa, seu testemunho seria nulo.

   _ Fala ( Apocalipse 2.10)

   _ Convida ( Apocalipse 22.17)

   _ Ele pode ser entristecido ( Efésios 4.30)

   _ Contra Ele se pode mentir ( Atos 5.30)

   _ E blasfemar ( Mateus 12.31, 32)

   _ Ele tem ciúmes ( Tiago 4.5)
  

A Bíblia tem muito que dizer sobre a personalidade e sobre a divindade do Espírito Santo. 

Se pusermos alguns versículos um ao lado do outro, teremos um quadro revelador a esse respeito. Comecemos por. . .

Atos 5.3,4
 
Versículo 3
Versículo 4
Então perguntou Pedro: “Ananias, como Satanás encheu seu coração, a ponto de você mentir ao Espírito Santo e guardar para si uma parte do dinheiro que recebeu pela propriedade?
 
Ela não lhe pertencia?

E, depois de vendida, o dinheiro não  estava em seu poder?
O que o levou a pensar em fazer tal coisa?

Você não mentiu aos homens, mas sim a Deus.

A estrutura dos versículos é muito interessante. 

Em ambos, encontramos os seguintes elementos:
1. Um delito – A mentira

2. Um delinqüente – Ananias

3. Uma provável “vitima” – O Espírito Santo

No versículo 3, Pedro foi claro ao dizer que Ananias mentiu ao Espírito Santo.

Já no versículo 4, ele chama esse Espírito Santo de Deus, ficando desse modo comprovada sua divindade.

Também, fica confirmada definitivamente sua personalidade, visto que uma “força ativa”não poderia discernir entre verdade e mentira; isso é próprio de seres racionais.

Por falar em racional, seria irracionalidade da parte de Ananias tentar enganar uma força semelhante à eletricidade. 

Quem o acusasse de mentiroso por isso deveria ser tão irracional quanto ele. 

Isaías 6.8-10 e Atos 28.25-27

Isaías 6.8-10
Atos 28.25-27
Então ouvi a voz do Senhor [Jeová], conclamando: ‘Quem enviarei?

Quem irá por nós? E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me! Ele disse [Jeová]: ‘Vá e diga a este povo:

‘Estejam sempre ouvindo, mas nunca entendam; estejam sempre vendo, e jamais percebam.

Torne insensível o coração deste povo; torne surdos os seus ouvidos e feche os seus olhos.


Que eles não vejam com os olhos, não ouçam com os ouvidos, e não entendam com o coração, para que se convertam, e sejam curados”.
 

Discordaram entre si mesmos e começaram a ir embora, depois de Paulo ter feito esta declaração final: ‘

Bem que o Espírito Santo falou aos seus antepassados, por meio do profeta Isaías: ‘

Vá a este povo e diga: 

Ainda que estejam 
sempre ouvindo, vocês nunca entenderão; ainda que estejam sempre vendo, jamais perceberão.

Pois o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos 

Se assim não fosse, poderiam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração e converte-se, e eu os curaria’.
 

Em ambos os textos encontramos os seguintes elementos:

1. Alguém anunciando uma mensagem de advertência – Deus o Senhor

2. Um povo advertido – O povo infiel de Israel

3. Um mensageiro que levaria a mensagem ao povo – Isaías

Comparando-se as passagens bíblicas, vemos que Atos 28.25-27 é uma citação direta de Isaías 6.8-l0). 

O apóstolo Paulo estava falando para israelitas (o povo advertido), muitos dos quais permaneciam incrédulos diante da exposição de que Jesus é o Messias, predito pela lei de Moisés e pelos profetas (At 28.23, 24, 28). 

Paulo citou aos incrédulos a mesma mensagem  que Isaías recebera para transmitir aos incrédulos de sua época. 

E quem falou para Isaías aquelas palavras de advertência? 

A declaração paulina é mais do que clara: foi o Espírito Santo quem falou com Isaías, mas no original hebraico, Isaías disse ter ouvido a voz de הוהי (Jeová). Por conseguinte, encontramos um caso claríssimo em que um autor sagrado do Novo Testamento aplica ao Espírito Santo o tetragrama sagrado, reconhecendo desse modo sua divindade e igualdade com o Pai. 

Para um judeu piedoso como o apóstolo Paulo, isso é uma proclamação de fé, de que o Espírito Santo é Deus, o grande  הוהי.  


Salmos 78.17 E Isaías 63.0  
Salmo 78.17, 40
Isaías 63.10
E eles prosseguiram pecando ainda mais contra ele, rebelando-se contra o Altíssimo na região árida. Quantas vezes rebelavam-se contra ele no ermo, faziam-no sentir-se magoado no deserto
 
Mas eles mesmos se rebelaram e fizeram seu [E]spírito [S]anto sentir-se magoado. Transformou-se então em inimigo deles; ele mesmo guerreou contra eles.

Em ambos os textos, os elementos presentes são:
1. Um povo rebelde – Os israelitas

2. Aquele contra quem rebelaram – O Altíssimo

3. A conseqüência da rebeldia – Magoaram o Altíssimo


No Salmo 78, o salmista está relembrando em versos as grandes obras de Deus em benefício de seu povo. 

Sua intenção é que as novas gerações não se apartem de Deus, como acontecera com seus antepassados (v. 8). 

Apesar de todos os portentos a favor do povo, eles constantemente rebelavam-se contra o Altíssimo, magoando-o. 

Resultado: o Altíssimo começou a guerrear contra o povo infiel e rebelde (v. 59-62).

Em Isaías 63, o profeta também está fazendo uma retrospectiva da infidelidade do povo para com o Altíssimo. 

Há um encontro de idéias entre Isaías 63 e o Salmo 78. 

Mas, ao passo que o salmo 78 diz que o Altíssimo foi magoado, em Isaías 63:10 afirma que o povo magoou o “Espírito Santo”.

A identificação do Espírito Santo com o Altíssimo é evidente. Ademais, se somente uma pessoa pode ser magoada, então o Espírito Santo é uma pessoa.

Deve-se lembrar também o seguinte: no discurso de Estevão aos judeus incrédulos, ele também faz uma longa retrospectiva da infidelidade do povo de Israel para com o Altíssimo, dizendo-lhe em seguida:

“Povo rebelde, obstinado de coração de ouvidos! 

Vocês são iguais aos seus antepassados: sempre resistem ao Espírito Santo!” (Atos 7.51). 

Ora, o elo histórico é inconfundível. Aquele que foi magoado pelos antepassados dos israelitas era o Altíssimo.

Não há duvida, portanto: O Espírito Santo é reconhecidamente Deus, o Altíssimo, assim Como o Pai e o Filho.

Textos mal-aplicados contra a personalidade do Espírito Santo

É comum os testemunhas-de-jeová citarem os textos abaixo, geralmente fora de contexto, para se aventurar a provar a impersonalidade do Espírito Santo. 

Acompanhe os argumentos da organização TJ, seguidos das respectivas refutações. 
Mateus 3.11
Eu os batizo com água para arrependimento. Mas depois de mim vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de levar as suas sandálias. Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo. 

Neste texto, João Batista é citado dizendo que Jesus batizaria com o Espírito Santo, assim como ele batizava em água. 

Portanto, raciocina a organização TJ, assim como a água não é pessoa, tampouco seria o Espírito Santo, pois ninguém poderia ser batizado com uma pessoa.

Esse paralelismo entre água/Espírito não afeta em nada a personalidade do Espírito Santo, pois em Romanos 6.3 encontramos o paralelismo batizados em Cristo/batizados em sua morte, e em Gálatas 3.27 fala-se no batismo em Cristo e em ser revestido de Cristo.


Nem por isso Jesus perdeu sua identidade pessoal. Trata-se tão-somente de um caso de analogia, ou seja, estabelecem-se relações entre seres de naturezas distintas.

O mesmo encontramos a respeito de Moisés, em I Coríntios 10.2. 

Fala-se ali de ser batizado em Moisés, mostrando assim que é possível alguém ser batizado numa pessoa, sem que ela perca sua identidade pessoal. 

II Coríntios 6.6. . . em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero. . .

O fato de o Espírito Santo estar mencionado entre várias qualidades, como no texto acima, levou a organização TJ a entender que ele não é uma pessoa, pois para eles tal inclusão seria um claro sinal disso. Além de II Coríntios 6.6, entre outros textos apresentados estão Efésios 5.18, Atos 6.3, 11.24 e 13.52.

    Ora, se isso fosse verdade, então Jesus Cristo também perderia sua personalidade, pois em Gálatas 3.27, insiste-se com as pessoas para que se revistam de Cristo, da mesma maneira que se instam outros, em Colossences 3.13, a se revestir de qualidades como humildade, compaixão, bondade, mansidão e paciência. Se nada disso faz de Cristo uma “força ativa”, o mesmo se dá com o Espírito Santo. Ser mencionado entre coisas impessoais, não faz dele algo impessoal.



Ademais, se ser associado a coisas impessoais faz do Espírito Santo algo impessoal, como afirma erroneamente a organização TJ, então, na mesma linha de raciocínio, elas teriam de admitir obrigatoriamente que, ao ser citado em associação com outras pessoas, isso faria do Espírito Santo uma pessoa.


Veja: 

1.   Em Mateus 28.19, Jesus ordena: “Vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai [uma pessoa] e do Filho [outra pessoa] e do Espírito Santo [também uma pessoa]”. (V. tb. o capítulo 4, no tópico “A Trindade no Novo Testamento”).

2.   “Na igreja de Antioquia”, afirma Atos 13.1,2, “havia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo [todos seres pessoais]. Enquanto adoravam ao Senhor [o Ser pessoal adorado] e jejuavam, disse o Espírito Santo [outra pessoa]: “Separem-me Barnabé e Saulo [pessoas] para a obra a que os tenho chamado [falando na primeira pessoa do singular]”.

3.  A disputa acerca da imposição da circuncisão para os cristãos, os apóstolos e presbíteros de Jerusalém enviaram a seguinte carta para os irmãos de Antioquia, Síria e Cilícia: 

“Soubemos que alguns saíram de nosso meio, sem nossa autorização, e os perturbaram transtornando suas mentes com o que disseram. 

Assim, concordamos todos em escolher alguns homens e enviá-los a vocês com nossos amados irmãos Paulo e Barnabé [pessoas], homens que têm arriscado a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo [Ser pessoal]. 

Portanto, estamos enviando Judas e Silas [pessoas] para confirmarem verbalmente o que estamos escrevendo. 

Pareceu bem ao Espírito Santo [Ser pessoal] e a nós [seres pessoais] não impor a vocês nada além das seguintes exigências necessárias: Abster-se de comida sacrificada a ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual. Vocês farão bem em evitar essas coisas. Que tudo lhes vá bem”.
Não é preciso saber muito para afirmar que a pureza, o conhecimento, a paciência, a bondade e o amor sincero não poderiam substituir o Espírito Santo nos textos mencionados acima. Ele aparece entre pessoas por ser um ser pessoal, pois age como uma pessoa, mas também pode ser mencionado entre coisas, sem deixar de ser pessoa. 
Atos 2.4 
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava. 

Este é sem dúvida o texto mais utilizado pela organização TJ. Argumentam que no Pentecostes 120 discípulos ficaram cheios de uma “força ativa”, não de uma pessoa, pois uma pessoa não pode habitar 120 outras pessoas simultaneamente.

 O erro da organização TJ já começa quando toma o termo “pessoa”, levando em conta próprias limitações do ser mortal. Ora, Deus é aquele que “preenche todas as coisas”, de acordo com Efésios 1.23. Ele tudo pode. 

Nada há que ele não possa fazer. E, se naquele acontecimento de Pentecostes lhes aprouver encher 120 pessoas, quem somos nós para pôr em dúvida sua ação soberana? 

Nos dizeres do Credo Atanasiano “Imenso é o Pai, Imenso o Filho, Imenso o Espírito Santo”.

Em Romanos 8.11 se diz do Espírito Santo que ele mora ou reside em nós, assim como Efésios 3.17 diz que Cristo reside em nossos corações, e da mesma forma que João 14.23 também fala da habitação em nós tanto do Pai, quanto do Filho. Nada disso faz com que o Pai e o Filho deixem de serem pessoas.

Atos 13.2 
Enquanto adoram o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: “Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado”
A organização TJ, mesmo diante da evidência de que o Espírito Santo fala e se comunica, usa esse texto para protestar contra a personalidade do Espírito Santo, afirmando que o fato  de a Bíblia dizer que o Espírito Santo fala não provaria sua personalidade, pois outros textos mostram que isso era feito por meio de seres humanos ou de anjos, sem que ele tivesse voz própria (At 2.4; 28.25).

O argumento da organização TJ perde sua razão pelos seguintes motivos:
1. Se a organização insistir nesse argumento, terá de admitir que o Pai tampouco é uma pessoa, pois também lemos que falou por meio de outros.

 Veja a comparação abaixo:

Atos 3.21
Atos 1.16 e 28.25
. . . a quem o céu, deveras, tem de reter até os tempos do restabelecimento de todas as coisas, das quais Deus falou por intermédio da boca dos seus santos profetas e dos tempos antigos (NM; v. Hebreus 1.1,2)
 
. . . irmãos, era necessário que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse por boca de Davi. . .
. . . Bem que o Espírito Santo falou aos seus antepassados, por meio do profeta Isaías. . . (NM)

Compare também  Mateus 10.19,20 com Lucas 21.14,15 3 Jeremias 1.7-9. 

2. Não importa Se o Espírito Santo falou diretamente ou por meio de alguém, de anjos ou de homens.  O que está claro é que foi ele, o próprio Espírito Santo, quem falou. 

O profeta por meio de quem ele falou era apenas um canal, um instrumento, mas as palavras eram dele, do Espírito Santo.

Atos 7.55,56 
Mas Estevão, cheio do Espírito Santo, levantou os olhos para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus de pé, à  direita de Deus, e disse:  “Vejo o céu aberto e o Filho do homem de pé à direita de Deus”. 

Se Deus fosse uma Trindade, argumenta a organização TJ, Estevão ao fitar os olhos ao céu deveria ter visto o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Contudo, afirmou ter visto apenas o Pai e o Filho; nada disse sobre o Espírito Santo.

Respondemos que Estevão não podia ter visto o Espírito Santo pelo fato este estar na Terra, cumprindo a sua missão, pois fora enviado pelo Filho, que por sua vez fora enviado pelo Pai. 

Jesus disse que, a menos que ele próprio fosse embora, o Espírito Santo não viria. 

Portanto, quando Jesus voltou ao céu, enviou o Espírito Santo, razão pela qual  Estevão não poderia tê-lo visto, em caráter especial, por meio de visão, ao lado do Pai e do Filho (v. João 16.7,3). 




JESUS É DEUS?

JESUS TEM ATRIBUTOS UNICOS DE DEUS!



*Rei dos judeus - Isaías 33:22b (TNM): Jeová é o nosso Rei; ele mesmo nos salvará.
Isaías 44:6a (TNM): Assim disse Jeová, o Rei de Israel e seu Resgatador, Jeová.
Jesus Rei dos Judeus - Mateus 02:02/ João 12:13-15/ João 19:21/ Mateus 27:37.

*Pastor - Jeová, segundo os Salmos 23:1, é o nosso pastor e Jesus se identifica como o pastor excelente em João 10:11. Afinal, quem é o nosso pastor ?

*Prostados diante - Romanos 14:10 diz que todos nós ficaremos postados diante da cadeira de juiz de Deus, mas 2 Coríntios 5:10 afirma que teremos de ser manifestados perante a cadeira de juiz de Cristo. Afinal de contas, quem será mesmo o juiz ? Jeová ou Jesus ? (Tenha paciência, mais abaixo vamos tirar esta confusão em pratos limpos).

*Juiz - Jeová é o nosso juiz, diz Isaías 33:22, mas Cristo é quem está destinado a julgar os vivos e os mortos (sendo assim o juiz).

*Senhor dos senhores - A Bíblia mais uma vez aponta que Jeová é "Senhor dos Senhores" em Deuteronômio 10:17, e fala a mesma coisa a respeito de Jesus em Apocalipse (Revelação) 17:14, chamando o cordeiro de "Senhor dos Senhores".

*Salvação - Esta parte merece um comentário mais extenso. Note que Jeová começa dizendo em Isaías 43:11 que além dEle não há salvador! Não há outro Salvador além de Jeová, é o que o texto diz. Mas Atos 4:12 fala que "não há outro nome debaixo do céu pelo qual tenhamos de ser salvos" e está dizendo que isto é em nome de Jesus Cristo. Daí, Tito, aquele que mais usou o termo salvador para Deus, e que também sempre dizia que o salvador era Jesus, fala que Deus é o nosso salvador em Tito 1:3. Tito 3:4 e Tito 2:10 (além de outros). Entretanto, em Tito 3:6 e Tito 2:13 ele diz que o nosso salvador é Jesus. Inclusive, em Tito 2:13 ele diz da "manifestação do grande Deus e Salvador de nós, Cristo Jesus". Neste texto ele vai mais fundo e diz que Jesus é o grande Deus e Salvador nosso. A equipe da tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas não poderia aceitar isto, afinal, "Jesus não pode ser Deus, ele é apenas um anjo exaltado" e acrescenta um [do] no texto para "completar o sentido do português". Tem cabimento este [do] ? Nenhuma tradução respeitável verteu o texto desta maneira, pois Tito fala do Deus (Theos) e (kai) salvador (Sotéros). Não existe tal preposição "do" no meio do texto original. - Fonte: Site Vigiando a Torre - www.vigiatorre.cjb.net

Com isso, perguntamos: Jesus é Deus ou Deus divide a sua glória com Jesus (Isaías 42:08)? 
Deus divide a sua glória?
"Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura." Isaías 42:08.
" E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse." João 17:05.
Da leitura de Isaías 42:08 vemos que Deus não dá a sua glória a outrem. Entretanto, Jesus orou ao Pai, em João 17:05, dizendo que Deus repartira sua glória com Ele, antes de o mundo ser criado. Como as testemunhas de Jeová respondem a isso?

Durante este estudo, fizemos perguntas, como: Quantos criadores existem? Quantos primeiros e últimos; etc. Vamos agora ver mais sobre isso:
Um Salvador ou dois? - Isaías 45:21 compare com Atos 04:12.
Um eterno ou dois? - Isaías 40:28 - Apocalipse 01:18
Um Senhor ou dois? - Isaías 41:04 - Romanos 01:07/05:01
Um Rei dos reis ou dois? - I Timóteo 06:15-16 - Apocalipse 17:14 e 19:16
Um criador ou dois? - Isaías 44:24 - João 01:03
Um que perdoa pecados ou dois? - Neemias 09:17 - Lucas 07:49
Um que há de vir ou dois - Apocalipse 01:08 - João 14:03  
Adoração a Jesus - Jesus deve ser adorado? Tendo provado que Jesus é Deus, provamos também que Jesus deve ser adorado:
"para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou." João 05:23.
Neste versículo, Jesus chama para si a mesma honra que o Pai tem. Da mesma forma que o Pai é honrado, assim Jesus deve ser, logo, se o Pai é adorado, assim Jesus deve ser honrado com adoração, pois aquele que honra o Pai e não honra ao Filho, também não tem o Pai. Se uma testemunha de Jeová que honrar a Jeová, deve também honrar a Jesus com atos de adoração:
I João 02:23 "Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai."
Já vimos que o Pai divide a glória Dele com Jesus, agora Jesus chamou para si a honra do Pai, ainda após isso as testemunhas irão dizer que Jesus é um deus?
Isaías 45:21 "Declarai e apresentai as vossas razões. Que tomem conselho uns com os outros. Quem fez ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde aquele tempo o anunciou? Porventura, não o fiz eu, o SENHOR? Pois não há outro Deus, senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim."
De fato, temos que concluir: Jesus deve ser honrado com adoração assim como o Pai é - João 05:23. 
Qual a conseqüência de não reconhecer Jesus como Deus? - Jesus disse: "Por isso, vos disse que morrereis em vossos pecados, porque, se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados." João 08:24.

Agora, podemos escolher: Se acreditamos nas testemunhas ou em Jesus, aliás, devemos ser testemunhas de Jeová ou de Jesus?
*Os discípulos testificaram de Jesus - "Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas." Atos 02:32. O próprio Jesus disse que eles seriam testemunhas Dele mesmo:
"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunha tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra." Atos 01:08.

E por fim, mais uma citação - "e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio." João 15:27.
Logo, os discípulos eram Testemunhas de Jesus!

* O Espírito Santo testemunhou e testemunha de Jesus - "Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio." João 15:26.
Só nesta citação, já podemos ver que o Espírito Santo e os discípulos eram Testemunhas de Jesus! 

*O Pai testemunhou de Jesus - "O Pai, que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim." João 05:37.
Se você duvida que até o próprio Pai é testemunha de Jesus, confira em sua Bíblia a citação acima, você poderá ler: "Também o próprio Pai que me enviou tem dado testemunho de mim" João 05:37.
Jesus confirmou isso, em João 05:31-32 - "Se eu testifico a respeito de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Outro é o que testifica a meu respeito, e sei que é verdadeiro o testemunho que ele dá de mim."
"Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim." João 08:18.
Com estas citações, ficou claro compreender que o próprio Pai é Testemunha de Jesus!
Novamente a escolha é nossa: Acreditamos na Bíblia ou nas testemunhas? 
E o Verbo era "um deus" - Para esta tradução, encontramos a seguinte resposta na Bíblia Apologética - Para a seita testemunhas de Jeová, existem dois deuses: O Todo-poderoso, que é Jeová, e outro menor, que é Cristo. Pra que pudessem lançar a Tradução do Novo Mundo na versão apontada, valeram-se até 1983, da tradução de um teólogo espírita chamado Johanes Greber. Na verdade, o cerne da questão está em crermos que toda a Bíblia é inspirado por Deus (2Tm 3.16.17; 2Pe 1.20-21). João aponta outras referências acerca da deidade absoluta de Jesus (João 05:18, 10:30-33). Logo, o Verbo jamais poderia ser outro deus (João 20:28/ I João 05:20). Isso mostra o biteísmo das Testemunhas de Jeová, contrariando Isaías 43:10, que diz: "...Antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá". Além disso, devemos considerar o seguinte: se as Testemunhas de Jeová argumentam a ausência do artigo definido ho (o) significa que Jesus é um deus e não um Deus, por que não aplicam a mesma regra ao versículo 06, onde a referência clara a Deus Pai não é precedida do artigo definido?
A prova de que a interpretação das testemunhas (ausência do artigo definido) é uma falácia, é que João também não usou o artigo antes do nome Théos nos versículos 06,12,18 deste mesmo capítulo, mas nem por isso a Tradução do Novo Mundo traz: "Houve uma homem enviado como representante de um deus"; ou "...tornaram filhos de um deus", ou "Ninguém jamais viu a um deus".
Veja o que alguns estudiosos e eruditos dizem a respeito de tal tradução das testemunhas:
Dr. J.R. Mantey - "Uma má tradução chocante. Obsoleta e incorreta. Não é nem erudito nem razoável traduzir João 1.1 'a palavra era um deus'".
Dr. Bruce M. Metzger (professor de língua e literatura do Novo Testamento) - "Uma tradução horripilante, errônea, perniciosa, repreensível. Se as Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, elas são politeístas".
Dr. Charles L. Feinbeng - "[Os tradutores das] Testemunhas de Jeová evidenciam uma ignorância abismal dos princípios básicos da gramática do grego na sua tradução errônea de João 1.1".
Dr. James L. Boyer - "Nunca ouvi falar, nem li, sobre algum erudito em grego que concordasse com a interpretação desse versículo conforme insistida pelas Testemunhas de Jeová... Nunca encontrei um deles [membro da STV] que tivesse qualquer conhecimento da língua grega".
Dr. Walter Martin - "A tradução 'um deus' ao invés de 'Deus' é errônea e ão tem apoio em nenhuma boa erudição do grego, antiga ou contemporânea, e é uma tradução rejeitada por todos os reconhecidos eruditos da língua grega".
Dr. William Barclay - "Uma tradução que é gramaticalmente impossível. É abundantemente claro que uma seita que pode traduzir o Novo Testamento assim é intelectualmente desonesta."
Quanto a isso, leia Jeremias 23:36 e II Pedro 03:16
Entre as famosas traduções da Bíblia conhecidas hoje, pelo menos dezenove delas afirmam que a “A Palavra era Deus”; e não “deus” com “d” minúsculo, ou “um deus” qualquer. 

Veja, por exemplo: 
   _ KING JAMES VERSION – A Palavra era Deus.
   _ THE NEW INTERNATIONAL VERSION (A Nova Versão Internacional) – A Palavra era Deus.
   _ ROTHERHAM – A Palavra era Deus.
   _ DOUAY – A Palavra era Deus.
   _ JERUSALEM BIBLE (A Bíblia de Jerusalém) – A Palavra era Deus.
   _ AMERICAN STANDARD VERSION (Versão Padrão Americana) – e a Palavra era Deus.
   _ REVISED STANDARD VERSION (Versão Padrão Revista) – e a Palavra era Deus.
   _ YOUNG´S LITERAL TRANSLATION OF THE BIBLE (Tradução Literal da Bíblia, de Young) – e a Palavra era Deus.
   _ THE NEW LIFE TESTAMENT (O Testamento da Nova Vida) – a Palavra era Deus.
   _ MODERN KING JAMES VERSION (Versão Moderna da  King James) – a Palavra era Deus.
   _ NEW TRANSLATION – DARBY (Nova Tradução) – a Palavra era Deus.
   _ NUMERIC ENGLISH NEW TESTAMENT – a Palavra era Deus.
   _ THE NEW AMERICAN STANDARD BIBLE (A Nova Bíblia Padrão Americana) - e a Palavra era Deus.
   _ THE NEW TESTAMENT IN MODERN SPEECH – WEYMOUTH (O Novo Testamento em Linguagem Moderna) – e a Palavra era Deus.
   _ THE NEW TESTAMENT IN BASIC ENGLISH (O Novo Testamento em Inglês Básico) – e a Palavra era Deus.
   _ THE NEW TESTAMENT IN MODERN ENGLISH – MONTGOMERY (O Novo Testamento em Inglês Moderno) – e a Palavra era Deus.
   _ THE NEW TESTAMENT IN ENGLISH (Phillips) – essa Palavra estava com Deus e era Deus.
   _ THE BERKLEY VERSION (A Versão de Berkley) – e a Palavra era Deus.
   _ EMPHATIC DIAGLOTT (Publicação das testemunhas-de-jeová) – e o Logos era Deus.

   
Quatro traduções não usam exatamente a expressão “a Palavra era Deus”, mas evidenciam a divindade de Cristo conforme o texto de João1. 1. São elas: 
   _ NA EXPANDED TRANSLATION – WEST (Uma Tradução Ampliada) – e a Palavra era, quanto à sua essência, divindade absoluta.
   _ THE AMPLIFIED BIBLE ( A Bíblia Ampliada) – e a Palavra era o próprio Deus.
   _ LIVING BIBLIE ( A Bíblia Viva) – antes que algo mais existisse, existia Cristo com Deus. Ele sempre tem vivido e é Ele o próprio Deus.
   _ LAMSA – E Deus era essa Palavra. 
   Quatro traduções não ensinam claramente a divindade de Cristo, conforme João 1.1. São elas:  
   _ MOFATT – O Logos era divino.
   _ TODAY´S ENGLISH VERSION (Versão em Inglês de Hoje) – e Ele era o mesmo que Deus.
   _ GOODSPEED – A Palavra era divina.
   _ NEW ENGLISH BIBLE (Nova Bíblia Inglesa) – e o que Deus era, a Palavra era. 
Apenas quatro traduções, negam a divindade de Cristo em João 1.1.São elas: 
   _ THE NEW WORLD TRANSLATION OF THE HOLY SCRIPTURES (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas) – e a Palavra era um deus.
   _ EMPHATIC DIAGLOTT (tradução interlinear do grego) – e um deus era a Palavra.
   _ THE KINGDOM INTERLINEAR OF THE SCRIPTURES (Tradução do Reino, Interlinear, das Escrituras Gregas) – e deus era a Palavra.
   _ THE KINGDOM INTERLINEAR (A Interlinear do Reino) – e a Palavra era um deus. 
   Todas estas últimas quatro versões citadas são publicadas e distribuídas pelas Testemunhas de Jeová.  


Depoimento da teologia  



   Das dezenove traduções mencionadas, que afirmam que “a Palavra era Deus”, pelo menos treze delas foram feitas por piedosos cristãos. Quanto aos tradutores das versões citadas pelas Testemunhas de Jeová, as  quais afirmam que “a Palavra era um deus”, põe-se em dúvida a sanidade espiritual dos seus tradutores, inclusive se tinham o mesmo algum conhecimento das línguas originais das Escrituras. De maneira especial, a Emphatic Diaglott, citada pelas “testemunhas” com maior freqüência, foi feita por Benjamim Wilson, cristadelfiano, membro de uma seita herética.
   
A esperteza das “testemunhas” não conhece limites, seja quando torcer a Bíblia, seja quando torcer a Bíblia, seja falsificando as traduções ou interpolando textos de obras alheias.
   Em artigo intitulado “Uma Tradução errada e Chocante”, o doutor Julius R. Mantey escreve: “ A Manual Grammar of the Greek New Testament, do qual sou co-autor, é citado pelos tradutores do apêndice da Tradução do Reino, Interlinear, das Escrituras Gregas. Eles citaram-me fora do contexto.Apuradas pesquisas descobriram ultimamente abundante e convincente evidencia  de que a tradução de João 1.1 por “deus era a Palavra” ou “a Palavra era um deus” não tem qualquer apoio gramatical”.
    Em carta de 11 de julho de 1974, encaminhada à Sociedade Torre de Vigia, quartel-general das Testemunhas de Jeová, escreve o doutor Mantey: “Não existe qualquer afirmação na nossa gramática que alguma vez quisesse implicar que “um deus” era a tradução admissível em João 1.1... Não revela erudição, nem mesmo é razoável traduzir João 1.1 por “a Palavra era um deus”. A ordem das palavras tornou obsoleta e incorreta tal tradução. A vossa citação da regra de Colwell é inadequada, porque indica apenas uma parte das conclusões...Ambos os eruditos escreveram que, quando pretendiam dar a idéia indefinida, os escritores dos evangelhos colocavam regularmente o nome predicativo depois do verbo, e tanto Cowell como Harner afirmaram que Theos, em João 1.1, não é indefinido e não deve ser traduzido por “um deus”. Os escritores da Torre de Vigia parecem ser os únicos a advogar tal tradução agora. A evidencia contra eles parece de 99%.
   “Em vista dos fatos precedentes, principalmente por me terdes citado fora do contexto, peço-vos por meio desta que não volteis a citar A Manual Grammar of the Greek New Testament, como fazeis a 24 anos. Peço-vos ainda que, não me citeis, nem a mim nem esta obra, em qualquer das vossas publicações”.
   “Também, que pública e imediatamente apresenteis desculpas na revista Torre de Vigia, uma vez que as minhas palavras não tiveram nenhuma relevância no que toca à ausência do artigo antes de Theos, em João 1.1”, conclui o doutor Mantey.
   Se João 1.1, quisesse dizer “a Palavra  era um deus” o apóstolo teria usado no grego a palavra theios,  que significa “um deus”, um ser meio divino; em vez Theos (Deus), que João usou conscientemente.
   O doutor James L. Boyer, do Seminário Teológico da Graça, de Winona Lake, Indiana, Estados Unidos, escreveu: “Para um estudante familiarizado com a língua grega, João 1.1 é a expressão mais forte possível da divindade da Palavra, muito mais do que seria com o uso do artigo. O fato de não ser usado o artigo no grego descreve, qualifica e enfatiza a natureza e a característica do substantivo usado. O emprego do artigo particulariza e identifica, aponta para o individuo. Se João tivesse escrito o artigo definido com a palavra Deus, teria significado que a Palavra e Deus eram o mesmo individuo, uma negação da Trindade. Mas ao empregar a palavra Deus sem o artigo, diz qual é o caráter da Palavra. Ele é Deus. Ele é alguém cujo caráter é descrito pela palavra Deus”. 

Vamos agora analisar alguns outros versículos usados pelas testemunhas, e outros omitidos por elas:
João 04:23 - As TJ citam este versículo em suas visitas de campo, quando perguntam àqueles a quem estão tentando arrebanhar: "Quem você adora como Deus?". Se a resposta for: "O Senhor", então declaram que Senhor é um título. Se a pessoa disser: "Jesus", dizem que este é o nome do Filho e não deve ser adorado.

Resposta - Concordamos que o Pai deve ser adorado. Devemos perguntar as Testemunhas de Jeová se elas obedecem à vontade do Pai em todos os sentidos. Se a resposta for "sim", então devemos citar a referência 05:23 deste evangelho, que diz o seguinte: "para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou." As testemunhas de Jeová não adoram o Filho, como adoram o Pai, e ainda declaram que Jesus não deve ser adorado, então a adoração que devotam ao Pai é fútil. E a Bíblia tem algo a dizer a esse respeito: "Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros." I Samuel 15:22.
João 17:03 - Dizem que a vida eterna é reconhecer Jeová como único Deus e Deus de seu filho, Jesus Cristo. Sua intenção, com isso, é afirmar que somente Jeová é o Deus verdadeiro.
Se perguntarmos a uma testemunha de Jeová se ela possui vida eterna, responderá, enfaticamente, que não, porque ninguém dirá, pode ter certeza de vida eterna. Os adeptos que pensam dessa forma contabilizam dez, vinte ou mais anos de estudos dos livros publicados pela Sociedade Torre de Vigia, o que demonstram que não possuem nenhum conhecimento ao único Deus verdadeiro e do seu Filho, Jesus Cristo. Se tivessem o conhecimento exato, certamente teriam a certeza de vida eterna (05:24/ Romanos 08:01).
Se Jesus estivesse se excluindo da divindade ao afirmar que o Pai é Deus verdadeiro, poderíamos interpretar pelo mesmo princípio, em Judas 04, que Jesus é o único Senhor verdadeiro. Alias a citação de Judas 04, é uma profecia que cumpre perfeitamente sobre a Sociedade Torre de Vigia (testemunhas de Jeová), visto que eles negam a graça de Deus (acreditam na salvação pelas obras) "e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo" - Judas 04. A passagem diz claramente (inclusive na TNM), que Jesus é o nosso único Dono e Senhor. Leia todo o versículo em sua Bíblia e compare. Pedro também falou deste, veja:
II Pedro 02:01 "E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição." - Estes versículos não parece falar claramente do Corpo Governante das testemunhas de Jeová? Pois que negam a Jesus (João 05:23/ I João 02:23), e já vimos que negar a divindade de Jesus, é estar ainda debaixo de pecado (João 08:24).
Alias, há várias outras citações bíblicas as quais se encaixam perfeitamente na Sociedade das testemunhas, veja Mateus 23:13, texto o qual Jesus diz que estas são pessoas as quais não entram no Reino dos céus nem deixam entrar os que desejam.
João 20:17 - Meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus - Por Jesus afirmar que tinha um Pai e um Deus, ensinam que Jesus não poderia ser Deus da mesma forma.
Quanto ao fato de Cristo chamar o Pai de seu Deus, é perfeitamente inteligível, visto que era necessário que Jesus, em tudo, se assemelhasse aos seus "irmãos" na terra (Hebreus 02:17). E, neste sentido, deveria tratar Deus (o Pai) como seu Deus, não usurpando ser igual a Deus (Filipenses 02:06), mas prestando reverência a Deus, tal como os homens deveriam (e devem) fazer.
Quanto ao fato de Cristo chamar Deus de seu Pai, devemos entender que Jesus não é o Filho de Deus por criação ou por adoção, como os demais homens, Jesus é o monogenes do Pai (João 03:16), o único da mesma natureza do Pai, o seu Filho amado (Mateus 03:17). O verbo que se fez carne (João 01:14). Jesus é o Filho de Deus pelo direito de herança (Colossences 01:15). Os homens são filhos de Deus por adoção (Romanos 08:15). Enquanto procedemos de Deus, feitos à sua imagem (Gênesis 01:27), o Senhor Jesus possui a mesma essência do Pai (01:01 e 10:30).
Atos 20:28 - A igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue - No texto em estudo, podemos ver claramente que Deus comprou a igreja com o seu próprio sangue. Ora, a igreja é de Cristo, pois Ele a comprou. Aqui, a referência não é ao Deus Pai, mas a Jesus, o Deus Filho, que morreu pelos pecadores: "Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios" Romanos 05:06 - "Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados" Mateus 26:26 - Veja também Judas 01:04 e II Pedro 02:01.
I Coríntios 08:06 - Para nós há um só Deus, o Pai - As testemunhas afirmam que só o Pai é Deus - Se observarmos esta linha de raciocínio, somos obrigados também a dizer que somente o Filho é Senhor. O fato é que as Escrituras usam os termos Deus e Senhor virtualmente, de modo intercambiável. O Pai é chamado de Deus e Senhor; e Tomé chamou Jesus de "meu Senhor e meu Deus" (João 20:28). Os líderes das testemunhas ensinam seus adeptos a enxergarem nesse versículo um contraste que não existe.
Conclusão - Usar este versículo para dizer que só o Pai é Deus, é ter que assumir que só Jesus é o Senhor, pois isso também diz no versículo; sobretudo, a Bíblia diz que Jesus é Senhor e Deus (João 20:28).
I Coríntios 11:03 - E Deus a cabeça de Cristo - As testemunhas dizem que se Deus é a cabeça, Jesus, então ocupa uma posição interior.
Devemos observar que o texto diz o seguinte: "E o homem a cabeça da mulher". Entretanto, tanto o homem quanto a mulher são da mesma natureza. A Bíblia declara, ainda: "E serão ambos uma carne" Gênesis 02:24. Assim, Jesus e o possuem a mesma natureza divina (João 10:30-33).
I Coríntios 15:28/ João 05:19 - Então também o mesmo Filho se sujeitará - As testemunhas argumentam que Jesus se sujeitará ao Pai na eternidade, logo, Jesus não pode ser Deus.
Lemos em Lucas 02:51, que Jesus era sujeito a seus pais: "E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito". Então perguntamos: "Jesus era inferior a seus pais por estar sujeito a eles?". Nem as testemunhas de Jeová concordam com isso. Se Jesus fosse uma criatura como procura ensinar essa doutrina, já estaria sujeito. Mas não é isso que o texto declara, antes que se sujeitará "para que Deus seja tudo em todos".
A passagem em estudo declara "para que Deus" e não "para que o Pai" seja tudo em todos. A palavra Deus é polissêmica, ou seja, emprega-se indistintamente tanto para o Pai (Efésios 01:03) quanto para o Filho (João 20:28/ Romanos 09:05) e o Espírito Santo (Atos 05:03-04). Deus (Pai, Filho e Espírito Santo) estará integrando a personalidade do Deus Trino (Gênesis 01:06; 03:22; Isaías 06:01-03-08). Será tudo em todos.
Quanto a João 05:19, o interessante é que as testemunhas só mostram a parte inicial do versículo, já a parte b, diz: "porque tudo que ele [o Pai] faz, o Filho faz igualmente." Nestas palavras, Jesus se revela como Deus Todo-poderoso, tal qual o Pai, pois o Filho pode fazer tudo quanto o Pai faz. Logo, este versículo, como vários outros os quais já estudamos, em nada diminui a Jesus, mas o exalta.

Conclusão - Sujeição nunca foi nem será sinônimo de inferioridade, como vimos em Lucas 02:51.
Colossences 01:16 - As testemunhas, em sua versão da Bíblia, a tradução do Novo Mundo, introduziram neste texto quatro vezes a palavra "outras"
Seu objetivo com isso, é apresentar Jesus como um ser criado.
O problema é que as testemunhas se esqueceram de acrescentar o termo "outras" em João 01:03, que na tradução do novo mundo, diz: "Todas as coisas vieram a existência por intermédio dele...".
Esta ausência foi um erro dos tradutores, que se esqueceram? Ou será que acreditam que Jesus é o Criador e não criatura, em contraste com o texto? As testemunhas são peritas em colocar interpolações, comumente entre parênteses, nos textos bíblicos, sob a alegação de que são usadas para completar o sentido do texto em português. Acrescentar algo à Bíblia, como meio de justificar doutrinas, é condenável - Apocalipse 22:18.
Tito 02:13 - Glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo - As testemunhas adulteraram a tradução, acrescentando-lhe textos inexistentes nos originais. Seu objetivo, com isso, é afirmar que o versículo em análise faz clara distinção entre o Pai e o Filho.
Quando lemos o versículo em destaque nas páginas da TNM, encontramos a seguinte versão: "Gloriosa manifestação do grande Deus e [do] Salvador de nós, Cristo Jesus". O acréscimo da preposição "de", somada ao artigo "o", é o grande vilão da inexata tradução jeovista. Neste caso de Tito, dois substantivos - Deus e Salvador - estão ligados por "e" (do grego kai), e o artigo definido vem antes do  primeiro substantivo da frase (Deus), não precedendo o segundo (Salvador).
Assim, uma tradução literal do trecho docses tou megalou Theou soteros hemon lesou Christou, seria: "glória do grande Deus e Salvador nosso Jesus Cristo". O emprego da preposição "do", como vemos na TNM, não procedo do original. Além disso, o que a referência em estudo nos ensina é perfeitamente compatível com o restante das Escrituras que fala a respeito da divindade de Cristo.
Poderíamos firmar nossas convicções sobre este fato na própria TNM, onde, em Isaías 43:11, lemos "Eu é que sou Jeová, e além de mim não há salvador". A tentativa de argumentar que para o advento da graça Deus teria constituído Cristo como Salvador não prospera, visto que em I Timóteo 01:01 [na versão TNM], a salvação é atribuída ao Pai.

Conclusão - Mesmo que as testemunhas tenham adulterado a passagem, ainda assim não conseguiram esconder a divindade de Jesus, pois quando comparamos Tito 02:13 com Isaías 43:11, vemos que não há outro Salvador, além de Jeová é Salvador, e a passagem de Tito 02:13 diz que Jesus é o Salvador.
I João 05:20 - Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna - As testemunhas reconhecem a divindade de Cristo, mas dizem que sua divindade é inferior à de Jeová. Todavia, esse ensinamento encontra no texto em referência um obstáculo intransponível. O apóstolo João inicia sua declaração com teor confirmativo, pois diz que "sabemos". Mas sabemos o quê? a.) Que Jesus, o Filho de Deus já veio; b.) Que Jesus nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; c.) Que estamos naquele que é verdadeiro, ou seja, o próprio Jesus; d.) Que Jesus é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Diante disso, perguntamos as testemunhas de Jeová: "Jesus é ou não o Deus verdadeiro?". De acordo com o versículo transcrito de forma similar na TNM, é impossível negar que Jesus não seja Deus verdadeiro. Mas, neste ínterim, surge uma nova pergunta: "Como Jesus poderia ser Deus verdadeiro se a Bíblia declara que só existe um que detém tal prerrogativa?" ( João 17:03). Só existem duas alternativas para as testemunhas: a.) Ou reconhece que Jesus é um deus falso, o que contradita não só o testo em análise como também a própria literatura jeovista; b.) Ou reconhece que Jesus é Deus verdadeiro. Neste último caso, não podendo haver dois deuses verdadeiros, a solução reclama a doutrina da Santíssima Trindade.  

Terminamos então comprovando que Jesus é Deus e Senhor, tendo mostrado nas passagens apresentadas pelas testemunhas, que tais versículos em parte alguma diminui a Jesus, mas que o exalta como aquele que tem a preeminência sobre toda a criação. Adulterando a Bíblia, e torcendo as Palavras do Deus eterno, querendo eles “Testemunhas de Jeová” adorar a Jeová, acabam não honrando-O, pois que não honram a Jesus como a mesma com a qual honram a Jeová (João 05:23). Desejamos que estas palavras tenham resultado, sabendo que Jesus disse para examinarmos as Escrituras (João 05:39). Agora a escolha é sua, escolhe pois a vida para que vivas, escolha Jesus que é a vida (Deuteronômio 30:19 e João 14:06).