HERMENÊUTICA MODERNA

Com o advento do Iluminismo e a chegada do Racionalismo surge o Deísmo, que cria na existência de Deus, mas não cria na intervenção divina com milagres, revelações ou mesmo a providência divina, e assim, desprezaram o sobrenatural de Deus.


Para eles, o sobrenatural não age na história. 
E, os milagres foram criados pelo povo Israelita, e pela igreja cristã para sustentar a fé do povo. 

Afirmavam que os dogmas e os decretos haviam obscurecido a verdade das Escrituras.

No entanto, para se chegar a verdade era necessário deixar para trás os dogmas e a teologia sistemática, e utilizar-se da razão. 

E assim, tentaram criar um sistema de interpretação bíblica usando como critério o que fosse racional ao homem da época. 

Tentaram unir a fé com Racionalismo, e criaram o método histórico-crítico de interpretação bíblica.

A tarefa da hermenêutica passou a ser considerada como metodológica, pois deveriam elaborar métodos que pudessem de forma isenta de pressupostos chegar ao verdadeiro sentido do texto.

CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO:


a) O dogma da inspiração divina da Bíblia deveria ser deixado fora da exegese para que ela pudesse ser feita de forma neutra.

b) O conceito de mito é aplicado aos milagres do Antigo Testamento e do Novo Testamento, pois acreditavam que as fontes usadas pelos autores bíblicos estavam repletas de mitos. 

 Surgiu então a “Alta Crítica” referindo-se a tarefa de criticar o relato bíblico, e limpá-lo dos acréscimos mitológicos.

c) Os estudiosos insistiram na separação dos dois Testamentos, para que um fosse estudado sem a interferência do outro, pois os teólogos de épocas anteriores viam Cristo em passagens do Antigo Testamento.

d) Johann Semler, (Sec. XVIII), fez a separação entre os dois Testamentos rejeitando o conceito de inspiração e infalibilidade das Escrituras.



Conclusão:

O Método Histórico-Crítico ofereceu uma visão da história sem Deus, explicando os acontecimentos em termos de um movimento conjunto do pensamento, fazendo sínteses entre os movimentos contraditórios, ou seja, tese e antítese. Pois, segundo Hegel, o processo dialético contínuo leva ao conhecimento absoluto.


Continuaremos o assunto no próximo artigo.

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A HERMENÊUTICA E OS PURITANOS

O apelido que dá origem ao nome foi colocado por inimigos ironizando o ideal de pureza que defendiam.

 Foi um movimento nascido dentro da Igreja da Inglaterra, Anglicana, e que se estendeu por outras igrejas independentes que desejavam maior pureza na igreja, na sociedade, no estado.

Desejavam completar a reforma, pois estavam insatisfeitos com a reforma parcial da igreja que ainda conservava cousas que haviam herdado do catolicismo que eram contrárias às Escrituras.
Muitos eram ministros das Igrejas: Anglicana, Batista, Congregacional e Presbiteriana, e produziram muito material teológico. 

Tinham alto apreço pelas Escrituras, mas crendo em sua divindade, autoridade e centralidade na vida da igreja e do cristão.
Para eles, tudo na vida do cristão deveria estar debaixo da autoridade das Escrituras; e entendiam que Cristo era o tema central dela, seja no Novo Testamento ou no Velho Testamento. 

Insistiam na necessidade de se possuir e submeter-se a autoridade do Espírito Santo para se fazer uma boa interpretação das Escrituras que deveria ser literal indicando a intenção do autor humano.

Cada texto tinha apenas um sentido, o pretendido pelo autor humano.
Isto não significa que não eram letrados, capacitados para a interpretação das Escrituras, pois entre eles haviam pessoas conhecedoras das línguas originais, do Latim, filosofia, literatura, música, etc.. 

A hermenêutica deles basicamente prosseguiu com os princípios dos reformadores. 

Utilizaram-se do método gramático-histórico, embora ainda houvesse alguns que utilizavam-se do método alegórico em passagens do Antigo Testamento. 

Houve divergências quanto a interpretação de textos escatológicos como Romanos, capítulo onze, versículo vinte e cinco em diante, onde se discute a salvação de Israel, mas no geral todos seguiram o mesmo padrão de interpretação.
Em alguns casos afirmavam que a igreja representava o Israel do Velho Testamento, criam que tudo que se aplicava a Israel no passado se aplica a igreja presente.
E, muitas vezes foram mais zelosos com a Escritura que os próprios reformadores, pois muitas vezes chegaram a extremos em sua hermenêutica. 

Escreveram a Confissão de Fé de Westminster que tornou-se a expressão de fé das Igrejas Reformadas da Escócia, e da Igreja Presbiteriana, espalhada pelo mundo.

Para eles, a Bíblia era a autoridade final e máxima sobre todas as questões da vida. 

Criam na inspiração, veracidade, e autoridade das Escrituras;  na necessidade da iluminação do Espírito Santo para a compreensão da Bíblia;

A Escritura deveria interpretar a si mesma, e o texto com apenas um sentido, o pretendido pelo autor humano.

Continuaremos o assunto no próximo artigo.

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